Batmaannnnnn!!!!!

ADOREI!!! Heath Leadger como Coringa está DEMAIS! Mal posso esperar para ver a estréia do segundo filme do Batman - The Dark Knight - que está previsto pro meio do ano de 2008. Fico feliz que a Katie Holmes não está no elenco - ela me irritou um pouco com a "sonsisse" de sua personagem. Veio a Maggie Gyllenhal, que eu gosto desde Secretária. O Christian Bale também é ótimo. Eu fico truly satisfied de ver um filme baseado em quadrinhos que seja bom de verdade.
Assista ao trailer que tá rolando na internet. E confira a foto do Coringa, de Heath Ledger: dá medo, não dá!


O que Bill Murray falou...

Cara, que legal. Achei num site um vídeo de alguém - muito sem noção - que gastou o seu tempo tentando descobrir o que o personagem de Bill Murray falou para Scarlett Johansson em Encontros e Desencontros. Obrigada!!!! Eu assisti diversas vezes a essa parte só para saber o que raios ele teria dito para ela. Formulei algumas teorias até. Agora já sei!

Assistam ao vídeo no YouTube!

Acabou o anooooooo!

O ano está acabandoooo! Bom? Ruim? Não vou fazer balanço. Esse ano foi bem difícil, no sentido de que eu aprendi muitas coisas. Às vezes, há duras penas. O ano novo traz essa idéia de recomeço, de nova chance para caminhar em busca de sonhos ou de objetivos. Sabemos que não é bem assim. Afinal, é apenas um dia que muda para outro, as mesmas 24 horas de sempre...

Vivemos de simbologia, isso é a verdade. Natal, Ano Novo, Páscoa, Dia dos Namorados, anel de compromisso, notas da escola, codinomes na internet... enfim. Às vezes eu implico com os símbolos: eles são redutores e superestimados. Quando caminho entre as luzinhas de Natal sempre penso: "E se os marcianos chegassem na Terra bem nessa época? O que achariam de ver esse povo todo louco em torno de cintilantes luzes, nas mais diversas partes do mundo?". Faz sentido se olhado de fora? Acho que não.

Por isso implico com eles. Mas depois deixo quieto. O importante é você saber o que realmente significa esse símbolo e não sair torrando sua grana de 13 salário só por causa do efeito Papai Noel. Vá por mim: espere o dia 26 e crie você mesma um novo simbolismo. O de aproveitar as liquidações de verão... heheheheh.

Viagem a Darjeeling

Faz algum tempo que eu vi esse filme com meu namorado. Eu insisti, ele não queria. Fez uma cara de "hummm sei não". Tudo por culpa do Owen Wilson, que está no elenco. E sabe como é, Owen é aquele do Penetras... daí não rola.


Eu adoro filmes de viagem. Aliás, adoro tudo que se refere ao assunto, de malas a guias, de tickets a aeroportos (nem tanto, vai). Então insisti. O filme é MUITO bacana. Se passa na Índia e quase dá para sentir o cheiro do lugar, tamanha profusão de cores e de sabores que você vê na tela. A direção é de Wes Anderson, aquele de A Vida Marinha de Steve Zissou. Antes do filme começar, tem um curta, estrelado pela Natalie Portman e por Jason Schwartzman. Se passa em Paris e é ótimo. Trata do encontro de dois amantes, ex-atual-namorados, rolos daqueles que não tem fim. O diálogo é afiadíssimo.

Mas vamos à Viagem... Darjeeling é o nome do trem que deve levar os três irmãos personagens de Owen Wilson, Adrien Brody e Jason Schwartzman. O irmão mais velho, vivido por Owen, quer levar os outros para uma viagem espiritual que seja capaz de uni-los mais e de melhorar seus dramas pessoais. Além disso, a missão maior dos três é achar a mãe, que está vivendo em um mosteiro num lugar ermo da Índia. Depois de muitas aventuras dos brothers, você vai dar de cara com eles encontrando Anjelica Houston. Mas, acredite, vai demorar para cair a ficha e associar que ela é a mesma que vivia a Morticia Adams, lembra?

Entre descobertas de lugares totalmente inusitados e situações quase bizarras - o personagem de Brody compra uma cobra venenosa e leva para sua cabine no trem - vamos descobrindo a Índia e as histórias dos três. Eles têm manias, são infelizes, sofreram com a perda recente do pai e com a presença - ou melhor - ausência de uma mãe que nunca está no mesmo lugar que eles.
Eu recomendo Viagem a Darjeeling. É muito bom para aquele domingo a noite, sabe. E o melhor: Bill Murray faz uma participação bem pequena, mas hilária, logo no comecinho. Eu ADORO Bill Murray + Wes Anderson. É uma das melhores combinações cinematográficas da atualidade.
Assista pelo curta do começo; assista pela participação de Murray; assista pelo trio Jason-Owen-Brody; seja para ver Anjelica Houston... aposto que você vai querer conhecer a India depois e acreditar que o Owen Wilson pode atuar muito bem em um filme muito bom.

Abortar ou não?

A resposta é NÃO! Mas não é agora que eu vou dar um bisneto para a minha avó. Explico:
Ontem, saindo do trabalho, me deparei com um médio-gato. Já é de praxe que eu jogue minha bolsa na pessoa que está ao meu lado e corra para agarrar o animalzinho - bem Felícia mesmo. Pois isso que aconteceu! Joguei minha bolsa, meu notebook e meu guarda-chuva na cabeça do meu namorado e corri na direção do gato, que, meio assustado, correu de mim. Acontece que eu já sou macaca velha e pegar fugitivo é comigo mesma.
Que imundice felina estava aquele gatinho, que, na verdade, é uma gatinha magra-gorda. Mas eu nem liguei e passei alguns minutos acariciando-a. Está óbvio demais? Peguei o telefone do Valter.
- Ai mãe...
- O que foi?
- Eu achei uma gatinha GRÁÁÁVIDA aqui na editora. Ela é mini igual a Gui. Ai mãe...
- Não, não é para trazer, hein!
- Mas mãe, ela vai dar a luz na rua. Os filhotes vão m-o-r-r-e-r... Você não tem pena?
- Agora a gata vai "dar a luz"? - riu. Pensei que ela apenas parisse.
- Vai, mãe... Aposto que você a levaria para casa. Eu a tranco lá embaixo.
- Ta bom, mas não tem caixa de areia sobrando pra ela...
- Eu compro.
Enquanto conversava com a minha mãe, passou uma moça da editora, olhou para minha cara e começou a rir. Eu não sei falar baixo... Imagina a cena: Eu, sentada no chão do estacionamento, no escuro e gritando "a gata vai dar a luz na rua". Pois é!
Eu trouxe a bichinha pra casa. Aproveitei que meu condomínio tem várias casas vazias e a coloquei em um quartinho de empregada.
Pensei, pensei... E se eu não a tivesse pegado. Será que ela ficaria bem? Essa gatinha me traria problemas? Estaria, ela, doente? E se contaminasse minhas gatas. Dormi.
6 a.m.
- Cris, cadê a gatinha? - minha mãe pergunta.
Num pulo, eu já estava de pé, descendo as escadas e rumando ao quartinho. O dia estava amanhecendo e eu já estava animadíssima. Raridade.
Levei minha mãe até a porta do quarto e tirei a plaquinha que havia colocado na porta que dizia " Aqui dentro tem um gato. Qualquer coisa, me chame na casa 6. Cris". Entramos de mansinho. A gata estava pendurada na janela, miando feito uma louca e tinha sujado absolutamente todas as paredes. Não faz mal.
Se ela já tem nome? Sim. É Kisha. Eu ia chamá-la de Menina, mas deixei para a minha mãe a honra. Kisha é o nome de um lince de um documentário, abandonado pela mãe.
Mais tarde, no veterinário.
- É, ela realmente está prenha. - disse Ricardo, o veterinário.
- Eu logo imaginei que ela estava GRÁVIDA - disse eu, humanizando o bichano. A barriga está imensa. Quanto tempo ela tem?
- No máximo um ano. Você vai deixá-la aqui para castrar?
- Castrar como, se ela está GRÁVIDA?
Ficou um silêncio ensurdecedor naquela minúscula sala...
- Você tiraria os bebês? - disse eu.
- É. Muita gente faz isso quando acha uma gata prenha na rua... Às vezes é melhor do que deixar que os gatinhos nasçam e se multipliquem. Se, em uma ninhada de 5 gatos, nenhum for castrado, em 7 anos serão 40 mil (ou um número assim).
Saí correndo de lá com a Kisha. Eu não seria capaz, nunca, de fazer algo assim com ela. E você, faria isso para controlar a superpopulação felina ou ter menos trabalho?


Um passeio pela praia

Devagarinho, devagarinho, vou colocando aqui algumas fotos da minha viagem-pauta a Miami. Recebi uns emails com fotos que nem sabiam que existiam, enviados pelo Fabio Cordeiro, fotógrafo que fez a matéria de "turismo" em Miami comigo. Ele é gente fina! E acabou fazendo um momento paparazzi da minha pessoa, enquanto eu estava na praia de Miami Beach, em frente a Ocean Drive. Ficou engraçado!

Essas fotos foram tiradas no domingo, dia 9 de dezembro, quando percorremos South Beach para fazer a matéria em um dia. No meio do caminho, na Ocean Drive, esbarramos em Paris Hilton, e fizemos um paparazzi. Na praia mesmo não tinha muita gente. A água estava um pouco gelada, mas o mar era bem bonito, bem azul.


Essas barraquinhas você pode alugar, ao preço de 10 dólares o guarda-sol e 6 dólares as cadeiras, para passar o dia na praia. E aí, gostaram das fotos?
Beijos

Hora de voltar

Hoje pego o voo de volta pro Brasil. Foi tudo bem legal por aqui, apesar da correria. Acho que descobri: sirvo para fazer materias fora!! Heheh... Tudo bem, essa supervaleu!

Vou pegar o aviao daqui a duas horas. Tirei varias fotos, da pra fazer um super diario de viagem!
Me aguardem! Logo mais estarei por ai de novo!

Flavi, dear, feliz aniversario!!!! Meninas da EDG, estou com saudades!

Dado estatistico: vi cinco caras bonitos e UM realmente do meu tipo! Mas como tenho um Sr. Borges, esses estudos sao apenas antropologicos...

Um beijo pra todos, aguardem novos posts!

LUCY, DIRETO DE MIAMI

Olá pessoas!!!
Estou em Miami neste exato momento, fazendo matérias para a QUEM. Nem tive tempo de contar antes que eu iria viajar, foi tudo uma correria!!!!!! Mas depois de 8 horas de vôo com uma criança chorenta na minha frente (isso SEMPRE acontece), um pouco de dor de cabeça e enjoos pós-vôo, cheguei ao ponto latino dos EUA.

Vou ser breve aqui. Tirei um monte de fotos pra mostrar como estão rolando as coisas, mas SÓ CONSEGUI HOJE, neste exato momento - são 10 da manhã aqui, me conectar na internet. A bagaça tem uma senha, FINGE que pega no quarto, mas não funciona. Então tive que vir até aqui no meio do lobby, com as pessoas me olhando (exagero) pra ver se lia alguma coisa.

Enfim. Vamos às noticias!

Claro que, estou MEGA cansada pq não parei 1 minuto. Ontem fui dormir 3 e meia da manhã e acordei hj às oito com alguém batendo na minha porta pra perguntar alguma coisa em espanglês que não entendi. Hj tenho que fazer a matéria dos locais turísticos das celebridades.

Aliás, até agora não consegui COMPRAR nada, a exceção de algumas coisinhas na Victoria's Secret, porque ficava diante do restaurante que fomos na sexta. Ainda não sei se vai dar tempo hj. Tudo depende da matéria ser terminada. Então, povo que fez encomenda, me desculpe!

Eva Mendes é uma pessoa muito magra e afetada. Disgusting. Afetada não para o mal, mas meio OCA, sabe? Então a entrevista com ela foi esperar a tarde inteira e falar cinco minutos.

Miami é uma babel cultural, tem gente misturando idiomas o tempo todo o que não é mto bom pra quem quer falar inglês, vc fica meio confuso. Aqui no hotel me registraram como Miss Fonseca!! Demorou pra achar meu quarto pq eu nem lembrei de falar esse nome.

A comida aqui é megordurenta, estou enjoada e com má digestão praticamente desde o dia que cheguei. Mas a culpa é do empadão de frango da TAM. Já tomei vários anti-acidos. Ah, tem uma farmácia do outro lado da rua do hotel. Na verdade é tipo um mercadão - sem comidas frescas, que só vende porcarias de salgadinhos e doces - além de muito, muito remédio tipo anti-acido, tylenol, vários cremes, potes de 1 litro de listerine, essas coisas bizarras americanas.

Ontem comi buffalo wings num restaurante aqui perto. Mta pimenta... Ah e as mulheres aqui usam roupas curtíssimas...

Estou me sentindo num filme de sessão da tarde. Bem engraçado. Torçam ai pra eu conseguir fazer essa matéria hj. Ela tá meio enrolada. Beijos!!!!

Minha nada mole vida


















04/12/2007

Acordei.

Droga! Acordei antes mesmo do despertador tocar às 6h45 da madrugada. Sim, da madrugada. Deus, quanto esculpiu os Mandamentos em tábuas de pedras, escondeu o 11°: Não acordarás antes das 9 horas da manhã, sob pena de multa divina.



Pedi café na cama e o tomei de olhos fechados. Sono. O motorista chegou 15 minutos antes do previsto, enquanto eu dormia no chuveiro. Apressei-me. Coloquei uma calça jeans, um tênis All Star branco e sujo e uma blusa cinza meio-calor, meio-frio.



- Vai fazer calor – disse minha mãe.



Tirei a blusa e vesti uma blusa bem summer, verde-musgo com flores laranja. Como é de praxe, peguei minha jaqueta-surrada-preta-cinza-de-zíper-que-eu-amo. Meu destino: Teatro Raul Cortez, numa rua paralela a 9 de Julho.



- É por aqui, já estamos chegando – me assustou o motorista, afinal eu tinha colocado meu óculos-escuros para dar uma cochilada enquanto ele tentava driblar o congestionamento – que eu não vi – da Tiradentes.



Cheguei. Lugar bonito. Reparei que as pessoas estavam bem vestidas demais para jornalistas em um fórum sobre mídia digital. Burra, eu. A maioria eram marqueteiros, publicitários e diretores. Olhei para a meu All Star e desejei que eles se transformassem em um sapatinho alto de bico redondo, bem menininha – casava perfeitamente com a minha blusa bem summer verde-musgo com flores laranja. Respirei fundo e fui. No meio daquela gente tão arrumada devia existir um ser como eu.



Sorte. Fui acolhida por uma diretora super boa gente da editora em que trabalho. Tomei o segundo café da manhã – dessa vez acordada – e entrei no teatro para assistir palestras muito boas, com pessoas competentes e sabidas.



Deus, como comi. O almoço, a sobremesa e o cafezinho da tarde estavam ótimos. Pena – ódio - que eu ainda tive que ir trabalhar. 12 horas na ativa.



Deitei na cama e dormi como uma pedra. Agradeci por poder acordar todos os dias às 9 da manhã. Amanhã, pensei, quero acordar é às 11!



05/12/2007



- Ai Cris, ai Cris, ai Cris – aparece a minha mãe tremendo os braços, pulando e com cara de terror na penumbra do meu quarto.



- Pelo amor de Deus, o que aconteceu – me apavorei.



Explico: todas as vezes que minha mãe me acorda assim, algo de muito ruim aconteceu. Ou ela decepou um dedo com uma faca de pão, ou a Tainá (minha gata) está presa para fora da janela no segundo andar -um dia conto essa história -, ou ela está tendo um super-mega-sufocante ataque de pânico.



- Ai, sabe o que aconteceu? Eu fui abrir a varanda do meu quarto e uma lagartixa gigante caiu em cima de mim e da Gui (a mini-gata). Ela andou nas minhas costas. Lagartixa morde?



- Que horas são? Disse eu, com um olhar fulminante.



- 7 horas.



- PQP. Você quase me matou de susto por causa disso?

Nisso, eu já tinha perdido o sono. Pelo menos minha mãe trouxe o café na minha cama para se redimir.

Hamburguer e grama...

Penso hoje que a idéia de fazer um show de jazz ao meio-dia de um domingo só podia ser mesmo brasileira, malemolente, tropical. Pois bem: lá estava eu sentada na grama da área de jornalistas, cara a cara com Diana Krall (a minha nova amiga), tentando pensar fresco debaixo daquele sol todo. E a pobre canadense, então, tão branquinha... Estava suando em bicas.

Em determinado momento achei que ela iria derreter e virar uma pocinha cantante. As minhas costas e a do meu querido e amado namorado (que foi ao show só para me acompanhar) agradecem vermelhas, beeem vermelhas, ao sol na moleira desse domingo de aquecimento global. Mas valeu a pena!

E no sábado a vida foi corrida, nem deu tempo de almoçar. Quero depois falar de pós-modernismo aqui. Tudo a ver com a nossa existência cotidiana. Como esse blog é para dar dicas super-hiper-bacanas, indico: vá comer mini-bombom na Lanchonete da Cidade. Super-vale-a-pena!!

Mini-bombom é um hamburguer de carne com tomates e que você pode pedir com queijo (ou outro acompanhamento da lista). Olha, vou te dizer: se joga! Tem o mini (provavelmente para as ladies) e o normal, para os rapazes. Eu comi lá logo depois do último dia do curso de cinema. Tava doida de fome e fazia uma cara que não comia hamburguer. F-e-l-i-c-i-d-a-d-e!

Pra completar, você mulher, peça um mini milk shake de Ovomaltine. Suuuuper delicioso, geladinho, bem docinho. Mini porque assim você mata a vontade mas não fica com peso na consicência, afinal a quantidade é bem menor do que aquela jarra que costuma ser servida quando você pede uma bebida dessas. D-e-l-í-c-i-a!

Ok, eu sei que a Lanchonete da Cidade não é novidade em São Paulo; sei também que o prato muito menos... eu mesma já fui lá outras vezes, mas nunca tinha comido hamburguer, por incrível que pareça. A batatinha e o omelete também são bons. Mas o sanduba com ovomaltine foi imbatível. Fora o clima sessentinha super charmoso, as cadeiras amarelinhas, o lugar agradável...

A Lanchonete da Cidade fica na Al. Tietê, esquina quase com a R. Augusta, sentido Jardins. Conheça mais clicando aqui! Ficou com fome? Me leva junto!

Eu e a minha amiga, Diana

Minha ausência bloguística se justifica, minha gente. A semana está sendo de lascar, tamanha quantidade de trabalho. Tirei um tempinho agora para comentar sobre um dos acontecimentos desses dias.

Ser jornalista tem suas vantagens, é bem verdade. Na terça-feira, por exemplo, fui na coletiva de imprensa de uma das minhas cantoras favoritas. Diana Krall. Quando acontece esse tipo de situação, eu encontrar alguém que admiro, sempre fico tensa. Não exatamente porque "ó, vou encontrar fulano". Mas porque se essa pessoa for uma mala-sem-alça, acaba a graça de ver ou ouví-la. Por isso fui meio aprensiva para a coletiva de imprensa.

Mas que nada! Diana é suuuuuuper simpática. Estava de excelente humor, mostrou não ter nada de diva. Falou dos filhos, da mudança na rotina de trabalho depois que virou mãe, de música brasileira. Foi bastante educada e polida. No final, atendeu aos jornalistas e fotógrafos que quiseram tirar uma foto dela ou pedir autógrafo. E nessa eu me incluo. Pedi para um amigo meu que estava lá registrar esse meu momento "amiga de Diana". Fiquei bem feliz!

PS- Ignorem minha cara de sono. Final de ano não há base que seja suficiente para acabar com o momento "panda".
PS 2 - A crise de estilo continua...
PS 3 - Diana Krall faz show gratuito no Parque Villa Lobos no domingo, dia 2. Vale a pena pra caramba! A última vez que ela se apresentou aqui foi no via Funchal, a um custo de 500 pilas a mesa perto do palco. Nada a ver né!

"Qual é o seu nome?"

Pauta: entrevistar crianças
Repórter: Marcela
Digitalizadora: Re Sabaris

Marcela, que senta na frente de Re Sabaris, precisava de personagens para a sua matéria.
- Gente, ajuda! Preciso de atores mirins.
- Tem fulano, cicrano, beltrano... Hum... Deixa eu pensar mais. – disse Re Sabaris.
- Nossa, vcs se lembram do Jordy? Alecram, a namorada dele na música, é o contrário do meu nome. – disse Marcela, empolgada.
- Nossa, qual é o seu nome mesmo?

Pois é. E elas batem papo o dia inteiro, saem para comer sushi...
É por isso que eu canto: “Cocozi, cocoza, cocozicozaaaaa”.

Obs: Depois de escrever o post, fui procurar a tal da música no YouTube. Sabe o que eu descobri. O nome da namoradinha de Jordy é Alison, e não Alecram. A Marcela ficou super decepcionada. hahahaha

Um parabéns especial

O texto eu deixo por conta da nossa querida amiga Graziela!


A Bela da Tarde

Hoje no curso de cinema falamos de Buñuel, o diretor espanhol que fazia parte do movimento surrealista e ficou famoso mundialmente por comandar Catherine Deneuve em A Bela da Tarde (ou, Belle De Jour). Eu já tinha visto esse filme faz uns 3 anos, me lembrava de algunas coisas, mas assistindo a novamente fiquei com vontade de comentar como essa personagem feminina é das mais ricas da história do cinema.

Você pode imaginar o barulho que foi causado por um filme que começa com uma sequência de flagelação e estupro, incorporada por uma belíssima loira de ar aristocrático, em plena década de 60? A Bela da Tarde é de 1966 e arrisco dizer que o mesmo frisson da época se repetiria atualmente, tamanha ousadia na maneira como Buñuel trata o sexo no roteiro. Apesar da banalidade com que se trata o sexo hoje, o filme não tem nada de datado. Pelo contrário.

Mas vamos a Catherine... ou melhor Séverine, sua personagem no filme. Ela é uma mulher rica, linda e bem-casada. O marido médico, é completamente apaixonado por ela, bonzinho, honesto, comprometido em formar uma família. Ela vive, então, no que seria idealmente o sonho realizado de qualquer mulher - uma vida quase perfeita, exceto pelo fato de que não sente tesão pelo marido. Séverine é frígida, condição que é possível ver em seu rosto no começo do filme. Apática, com o olhar perdido, suas fantasias sexuais reprimidas só têm vazão quando ela está sonhando ou imaginando coisas.

Não quero entrar no mérito de A Bela da Tarde como filme aqui. Quero apenas falar de Séverine. Quanto mais o marido demonstra seu amor e devoção por ela, menos tesão ela sente por ele. Os dois dormem em camas separadas. Elegante, dona de modos refinados, ela passa as tardes fazendo compras ou jogando tênis, até que descobre o endereço de uma casa de prostituição. É lá que vai dar vazão aos seus desejos sexuais reprimidos pela instituição do casamento, pelo marido, pela vida aristocrática repleta de regras de comportamento.

Séverine quer ser subjulgada. É isso que ela procura no bordel. Quer se sentir submetida, forçada, dominada. É assim que ela se sente excitada, assim que sua sexualidade desperta e sai da frígidez. Enquanto as outras colegas de prostituição provavelmente fazem sexo por dinheiro, Séverine o faz por prazer e deixa isso claro em diversas sequências do filme. Em pouco tempo, já domina o ambiente e suas atribuições quando recebe algum cliente.

A questão mais intrigante acerca da personagem é: não existe nenhum agente externo que a leve para a prostituição. Teoricamente, não lhe falta nada: beleza, amor, dinheiro, devoção, fidelidade... O que ela não tem é desejo sexual. E a história se complica porque quanto mais ela se liberta de sua frigidez transando com outros homens, mais ela sente que ama o marido. Em nenhum momento, no entanto, esses dois sentimentos - amor e tesão - se encontram na figura dele.

Séverine se deita com homens absolutamente repugnantes. Um chinês gordo, um velho com tara por necrofília, um criminoso andrógino, todas figuras que passam ao largo do homem que tem em casa. E ela encara os fetiches dos outros com prazer e se sente bem ao estar envolta por eles. Séverine é mazoquista e voyer; a medida que vai se libertando do casulo de mulher de alguém, de dama da sociedade, de esposa virtuosa, se torna mais sensual a cada plano. E tudo isso acontece de maneira muito, mas muito sutil.

A personagem de Deneuve é extremamente complexa. E o que eu mais gosto no filme é a maneira como se lida com essas questões sexuais sem que haja rótulo. Séverine queria ser submetida, humilhada; o marido, por sua vez, não parecia se incomodar muito com a frigidez da esposa. Julgo até que, para ele, seria natural, já que Séverine deve se apresentar como sua "bonequinha de luxo", uma esposa linda e virtuosa que inspirasse desejo nos outros homens, mesmo que ele próprio não conseguisse dormir com ela. Como "Bela da Tarde" ela era uma mulher que estava disposta a tudo, enquanto que, como esposa, não poderia aceitar sequer uma brincadeira de duplo sentido vinda do amigo do marido.

A Bela da Tarde é um filme imperdível e polêmico. Assista preparado para ver o sexo de uma maneira totalmente fora do convencionalmente mostrado no cinema das mayors americanas. Claro, não há nem o que comparar entre Buñuel e EUA - dois mundo diferentes. Para as mulheres, então, é uma surpresa ver o tratamento dado a Séverine. Em nenhum momento ela é "desqualificada" pelo sistema. Toda a humilhação que passa é, de certa maneira, comandada por ela. E a agrada. Tudo muito sutil, tons pastéis, e muito real, ainda que tenham partes de sonho entrecortando o que se chamaria de realidade.

Para finalizar, Catherine Deneuve. Não sei se já mencionei, mas adoro as divas do cinema. Garbo, Hayworth, Bardot, Hepburn (as duas), Loren, Ekberg, Dietrich, Gardner, Kelly, Monroe e, claro, Deneuve. Ela está linda no filme, uma mulher de verdade, uma interpretação fortíssima. Quanta diferença das starlets de hoje. Uma jujuba para quem me disser qual dessas atrizes da atualidade teria coragem (e talento) para encarnar um papel como o de Séverine. Abaixo, um trailer do filme que eu achei no YouTube.

Ser mãe versus ser filha

Cedo da manhã, por volta das 8, acordei com a mini-gata lambendo o meu nariz. Peguei o telefone e, ainda com os olhos fechados, liguei para a minha mãe.

- Oizitos! – disse eu, com aquela quase-voz de quem quer dormir mais.
- Você num sabe... Ontem, quando estava passeando na avenida, entrei na loja de animais do "seu menino”. – diz a minha mãe, superempolgada.
- Hum.
- Aí, tinha um poodle minúsculo, daqueles que não crescem, cor de caramelo.
- Ahã.
- A peguei no colo, brinquei com ela... Ai que coisa pequena. Quero para mim...
- E a gente faz o que com as 5 gatas? – disse eu, horrorizada.
- Ela vai passear no shopping comigo, vou carregá-la para todos os lugares... – disse, como quem não ouviu minha pergunta.
- NÃO, mãe!

Tirei a Gui de cima de mim e levantei. Desci, dei água na pia da cozinha para a Meg. Tirei a Lucy de cima da pia. Tirei a Lucy de cima da pia. Tirei a Lucy de cima da pia. Tomei o último restinho de Nescau e comi duas bisnaguinhas com requeijão e geléia de morango.

Depois do banho, abri meu guarda-roupa. Decepção. Há 3 semanas não passo roupas, só em extrema necessidade. Vesti minha calça jeans de ontem e uma blusa – a única decente – passada. Passei minha base, rímel e deixei de lado o tão adorado blush terracota - estou aproveitando o pouco bronzeado que consegui em apenas uma hora de sol em Paraty.

Sai apressada de casa e fui buscar a minha mãe. Ela queria aproveitar a minha ida à avenida para ganhar seu presente de Natal adiantado. No caminho, passamos em frente a loja de animais no “seu menino”. Em questão de segundos, minha mãe estava sentada no chão, brincando com o cachorrinho - ou melhor, cadelinha.

- Olha aí, ela me escolheu! - dizia, empolgada, enquanto aquele projeto de animal mordia seu tênis. - Compra ela pra mim?

Confesso que pensei uma, duas, três vezes. Mas a sensatez venceu. Imaginei-me duelando com Tainá, a gata “mucho-macho”, tentando salvar aquela pobre cachorrinha com nome indígena - sim, a minha mãe já estava pensando em nomes... e de índio – de suas unhas afiadas e com mira a laser. Lembrei-me que cachorro não faz suas necessidades na areia, como os gatos. Mas pensei, principalmente, na quantidade de amigos peludos que zanzam pelas ruas sozinhos e a mercê de todo tipo de gente; na vida triste e esmagada que levam aqueles que vivem em abrigos... Reforcei, mais ainda, a idéia de que não seria justo pagar R$ 400 naquela bolinha de pêlos, enquanto outros tantos esperam para serem adotados.

Sai daquela pequena loja com a minha consciência tranqüila: não comprei o animalzinho por impulso. Mas tive que agüentar um pequeno bico daquela mãe, que por um breve tempo, virou filha.

Só porque eu falei

O UOL fez uma galeria de fotos ensinando a usar a maquiagem bronzeadora!!! Que pessoa de vanguarda que eu sou! Como disse, eles ensinam que você tem que passar o make no pescoço e nas costas para dar aquela disfarçada. Para quem quiser aprender, basta clicar aqui!!

Super-NÃO-vale-a-pena: maquiagem bronzeante

Hoje vou na contramão: quero dar uma dica do que acho que não vale a pena para nós mulheres. Sempre penso nisso levando em conta que não ganhamos mais para custear todos os nossos afazeres de beleza. E olha que nem estou falando de banho de caviar nos cabelos, peeling com máscara de ouro ou banho de ofurô no leite de cabra. Falo do creminho básico de todo o dia, da grana com a depilação mensa/quinzenal, do gel anti-celulite, do esmalte, do antiidade, do silicone para as pontas dos cabelos... Enfim, tudo que leva o nosso rico dinheirinho enquanto os rapazes precisam gastar apenas com cerveja e pó anti-chulé.


Por isso mesmo, lá vai minha sugestão: não compre bases/pós compactos bronzeantes. Não vale a pena! E te digo o porquê.


Primeiro, você corre o risco de ficar parecendo um guaxinim, caso esqueça de passar o pó até nas pálpebras. Em geral, ele vai deixar sua pele com cor de amêndoa. Dependendo do momento, pode parecer que você tá suja e não toma banho nunca;


Depois, porque caso não passe o pó também no pescoço e um pouquinho no colo (dependendo do decote), pode ficar com um lindo look zebrado. Rosto de uma cor, corpo de outra. Que tal? Nem vai parecer artificial.


Por fim, acho muito difícil de combinar o visual bronze-brilhante com o resto da maquiagem. Porque se você usar batom muito escuro, esqueça, não combina, vai parecer mulher da vida (e sabe-se que esse momento Bebel só funciona na ficção). O mesmo raciocínio vale para sombras coloridas - você não quer ficar com ares de JLo-do-Paraguai.


Eu testei esse make outro dia. Aliás, mais um conselho: nunca, mas NUNCA faça testes de maquiagem dentro do carro enquanto ruma para um compromisso importante. O taxista que me levava quase teve que parar numa farmácia para eu comprar aqueles lencinhos umidecidos, já que eu tive a brilhante idéia de dar um up no visual usando um destes pós-brilhantes.


Quando o assunto é maquiagem, vá fazer um curso, caso queira arrasar e entrar na vanguarda usando pink-neon sem parecer uma palhaça de circo. De outra maneira, este é um dos poucos casos em que ser conservadora e apostar naquela combinação consagrada para a sua pele não vai fazer mal nenhum para a vida da criatura.

Espólios do feriado

Mas que feriado? Levando-se em conta que eu trabalhei... Enfim. A cidade estava lotada, trânsito, fila no cinema, livraria Cultura do Conjunto Nacional abarrotada. Mas o povo não foi viajar? Sei lá. Pra mim, ficou todo mundo aqui, onde sempre esteve.

No sábado fui até um lugar que é quase a Tiffanys para a Bonequinha de Luxo. Trata-se da Shoestock, uma loja (mega) de sapatos que tem em vários pontos da cidade, inclusive aqui pertinho da minha casa. Nem preciso comentar não é? LO-TA-DO. Mulheres desvairadas saindo pelo ladrão. Você me pergunta: "mas que raios foi fazer em uma loja de sapatos concorrida sabendo que o mulherio todo estaria lá?". Eu respondo: primeiro, fui acompanhar uma amiga-consumo que queria "dar uma olhadinha" nos modelos pra ver se tinha algum com um laço em cima (pode rir, eu deixo). Depois, ora essa, eu também sou mulherzinha de vez em quando e olhar aquele monte de saltinhos coloridos nas prateleiras deixou meu dia beeem melhor - já que eu havia tido um fight com o namorado. Resultado: três pares a mais dentro do guarda-roupa.

Enfim. Apesar da correria por eu ter trabalhado, do tempo meio tosco (choveu horrores, ventou, fez frio e até sol entre quinta-feira e terça-feira, dia 20), e da cidade semi-lotada, valeu a pena tentar relaxar. O fato é que, as vezes, os feriados e finais de semana cansam mais do que os dias de labuta. Ainda assim, todo mundo adora se jogar em um feriadinho, não é minha gente!

AH, O FERIADO...

Vc se lembra de qdo tinha 10 anos? E daqueles dias pre-playcenter? Eu simplesmente não dormia. Ficava ansiosa, esperando aquela hora tao divertida chegar. A mesma coisa acontece agora, nas vesperas do feriado. Eu conto os minutos para aproveitas meus dias de sossego.
Sabe onde eu estou? Em Paraty! Aquela cidadezinha no Rio, que tem um centro historico lindinho e belas prais com peixinhos. Delicia, ne? Seria bem mais gostoso se uma nuvem não estivesse me acompanhando. Bem que minha mae falou para eu trazer um guarda-chuva.
Ninguem merece passar o dia num paraiso como esse com uma blusa de moletom cinza "cidade da garoa".
Mas vc acha que eu me deixo abater assim, tao facil? Nem um maremoto vai fazer com que eu perca o passeio de escuna...

(post sem acento)

Momento no brain, no gain

É plantão, é feriado. Nada acontece no mundo dos famosos (para o qual eu trabalho). Então, navegando pela net achei dois vídeos hilários que aludem a nossa querida Britney Spears (ela é a minha celebridade-bagaça preferida). Os dois vídeos relembram a apresentação-catástrofe da cantora no VMA. Confira!


A verdadeira coreografia que deveria ter sido apresentada por Britney no VMA. Uma prova de que todas podem ser uma popstar, desde que exista playback e coreógrafo




Um fã de "Britney-Bitch" mostra sua versão para a coreografia de "Gimme More". Muito mais sexy, ainda que descordenada...

Super-vale-a-pena: esperar por HOUSE

Acabei de ler no site da Universal Channel que o canal já tem um BLOG de HOUSE que vai dar informações sobre a série mesmo antes dela começar sua quarta temporada - o que acontece na próxima quinta-feira, dia 22. Lembro aqui que todas as esforçadas desse blog AMAM assistir a esse seriado. Eba, eba, eba, eba, eba!

A Universal também postou um teco do que vai rolar no primeiro capítulo. Super-vale-a-pena ver o vídeo! Clicaaaaa aqui! (O Globo media center não sabe o que é embeded não, minha gente?)

Para quem não sabe, no último episódio da terceira temporada, House fica sem seus três ajudantes médicos. Por isso, ele começa a nova temporada trabalhando com um médico gordinho, que ele chama carinhosamente de Dr. Feltro. E logo no primeiro paciente, o Feltro fala para ele: "Você tem que ser mais gentil com as pessoas". Acho que ele realmente não sabe com quem está se metendo. En-gra-ça-dís-si-mo!

Então é Natal... mas já?

Cheguei em casa ontem e dei de cara com um treco brilhante postado ao lado do sofá. É a árvore de Natal? Pensei, apesar de ter constatado de cara que era a própria. A incredulidade talvez se deva ao fato de que árvore de Natal = irremediável final do ano. E daí lá vem aquela correria louca na qual as pessoas se metem como se com o fim do ano elas também fossem terminar.

Eu gosto de árvores de Natal, de luzinhas de Natal, gosto até de Papai Noel. Essa coisa de implicar com os símbolos natalinos para mim cheira a ranhetice. Afinal, que mal eles fazem? Nenhum. Na verdade, todos esses penduricalhos coloridos, purpurinados, brilhantes só adornam a cidade que é cinza na maior parte do ano. E dentro de casa essa idéia também vale.

Agora, como nada é perfeito, o Natal - ou melhor os dias que se seguem até ele chegar - são cheios de filas, pessoas enlouquecidas, propagandas e promoções de tudo, consumo desenfreado, rabanadas calóricas em família, amigos secretos com pessoas da firrrma, etc, etc. Micos que só o fim de ano pode trazer para você.

Mas isso é um capítulo à parte. Esse post é para falar mesmo de árvore de Natal, de fim dos tempos, de ano novo e de como a vida passa. Foi tudo em que pensei quando as luzinhas brilharam diante dos meus olhos, assim que entrei em casa. É... já chegou o Natal. Então tá!

*Foto feita do meu celular novo... tá meio escura, mas é possível ver a luz

No hospital...

Me lembro, há mais ou menos um ano, que minha mãe passou muito mal. Eu estava com meu namorado e uns amigos no boliche quando ela me ligou, desesperada.

- Cris, vem para casa agora! Estou passando muito mal...

Num pulo, eu - que já sou poooouco desesperada - já estava em casa. Mais um pulo, estávamos no pronto-socorro.

- Qual é o seu tipo de sangue? - disse o médico.

- Bem vermelho, doutor! - disse a minha mãe....

O pior é que é verdade...

Super-vale-a-pena: comer temakis

Legenda das fotos: Lucy com ares de satisfeita depois de dois temakis. Ao lado, Renata tenta ler (ou seria comer) o cardápio antes de escolher seu próximo cone.


Ontem o dia foi punk. É preciso ter estômago para viver na selva jornalística. E como ultimamente ando em falta com esse quesito do mercado de trabalho, fiquei meio $#@*& da vida. Para acalmar a ira e a fome, fui com a minha amiga-colega-terapeuta Renata Fabri até o Temaki Express.

Hummm! Que delícia!

É um lugar muito prático para comer rapidinho. E é gostoso também. Vale a pena ainda mais se for acompanhada, porque dá para colocar a fofoca em dia. Como estávamos exorcizando nosso dia decepcionante no trabalho, eu e a Re até fizemos pose para as fotos. E para deixar vocês com vontade (especialmente a Vanessa-comedora-de-temakis), tirei uma foto dos nossos conezinhos de alga semi-mordidos. Hummm! A fome já se manifesta só de lembrar.

Agora, o único perigo desse hábito é você ficar viciada. Daí pode ser que você tenha pesadelos de tanto comer temaki antes de dormir, ou então ser chamada pelo nome toda vez que entrar no lugar. Tem gente que eu conheço que está quase assim...

A batata batata

Ontem dei uma carona para Re Sabaris, nossa digitalizadora do coração. Entre um papo e outro, surgiu ela: “a batata”.

- Olha, se alguém me oferecer uma batata-frita ou um brigadeiro, sabe qual eu escolho?
- Seria um páreo duro, mas ficaria com o brigadeiro – disse eu.
- Eu prefiro a batata. Tanto que eu fiz a promessa de não comê-la até o Natal.
- Nossa, mas justo batata. Muito difícil pra mim, que sou vegetariana.
- Pois é, menina. Mas você sabe que eu comi batata duas vezes sem querer, né?!
- Jura, e aí?
- Comi batata-palha sem nem perceber. Antes tinha comido maionese. Num existe maionese sem batata, né?!
- Não, vai batata. Mas você já quebrou a promessa, então.
- Não. Eu bati um papo com os santos e estendi mais dois dias sem batata (!) Afinal, não tive culpa.

...

Hoje, logo depois do almoço, estávamos eu, a Lu, a Grá e o Dan sentados, conversando. Re Sabaris e Re Fabri chegam da lanchonete.

- Mas já foram comer lanche, né?!
- Que nada, comi estrogonofe – disse Fabri.
- E eu comi conchiglione – disse Sabaris.

Começou uma discussão.

- Conchiglione vai batata!
- Conchiglione não vai batata!

Mas o mais importante foi dito por Fabri:

- Gente, a Sabaris pode comer batata camuflada. O que ela não pode comer é a batata-cozida, batata-frita etc.

Afinal, batata camuflada não é batata...

O cão Percival

Não deixa de causar curiosidade o fato de que, em meio aos escombros do acidente com um jato, em São Paulo, se tenha uma notícia tão terna. O avião que caiu cima de uma casa, matando uma família inteira e os pilotos da aeronave, deixou apenas uma pessoa sobrevivente. No entanto, três cachorros, que estavam nos arredores durante o impacto, ficaram vivos, (clique para ver).

Um deles, este da foto, foi achado hoje amarrado ao pé da cama do ÚNICO cômodo da casa que não foi destruído. "Chamamos e ele veio meio assustado. Estava escondido, com medo", disse o funcionário que localizou o animal. O cãozinho estava lá desde domingo, quando aconteceu o acidente aéreo.

Isto me lembrou Hollywood, lugar onde há muito pudor em se matar animaizinhos de estimação na trama dos filmes. É fácil encontrar histórias nas quais os bichinhos, principalmente cachorros, passam por maus bocados e, no fim, milagrosamente, ficam salvos. Não estou nem falando daqueles das produções tipo "Benji", que são de fazer chorar só de olhar para o pôster de divulgação. Me refiro a longas de ação, morte, suspense, crimes...

O exemplo que eu mais gosto de lembrar nessas horas tem Stallone na jogada. Trata-se de Daylight, lembra deste filme? Nele, Sylvester Stallone vive um policial que entra em um túnel que passa por baixo de um rio, em São Francisco, para salvar os motoristas que ficaram presos no lugar. Entre os "sobreviventes" tem um cachorro preto, que me parece um doberman. Pois bem, as pessoas nadam, fogem de ratos, fogo, deslizamento de terra e escombros, para, finalmente, conseguir sair do outro lado. E... quando menos se espera, surge um latido. Do fundo do bueiro, por onde todos sairam subindo uma escada (!), aparece o cachorro, pêlo molhado, mas intacto. Isso sim é final feliz.

Animação, minha gente, animação

Hoje é segunda. Tá garoando, o céu tá cinza e meio mundo tá de ressaca do feriado. Uns ficam mudos, outros andam de cabeça baixa pensando "que puxa!". Para ilustrar essa empolgação geral do pessoal do trabalho, aqui vai uma foto do meu colega em ÉPOCA, Danilo Casaletti. Vale lembrar que, de todos nós hoje, ele é o mais animado. Y-u-p-i...

Chamando Dra. Luciana na recepção

Eu queria ser médica quando estava no meio da minha adolescência. Adorava biologia na escola, lia os capítulos muito antes da professora entrar na matéria. Era muita curiosidade sobre como tudo funcionava. Decorei até mesmo botânica, que era a parte que eu menos preferia. Certa vez, fiz um trabalho sobre vírus e bactérias e delirei! Havia até mesmo os modelinhos de cada tipo de bactéria feitos em massinha de modelar.

Pois bem. Eu cheguei a ir até a Faculdade de Medicina da USP. Mexi nos cadáveres, vi os órgãos, os corpos esquartejados para estudo. Minhas amigas da época, que iam fazer fisioterapia, nem conseguiam suportar o cheiro do formol. Sai de lá decidida. Medicina. Seria uma neurocirurgiã. Dra. Luciana Borges, já imaginou?

O sonho durou um dia. Cortei o dedo com uma faca de pão, tomando café da manhã. O sangue me deixou meio angustiada e pensei que, se visse ele aos montes, provavelmente desmaiaria em cima do pobre paciente. Fim de caso, nada feito.

Me tornei uma jornalista.

A fixação pela medicina continua. Sábado, levei meu cachorro para fazer exames (ele é um vovô cachorro agora e está com a saúde um tanto frágil). E achei o máximo os veterinários supercompenetrados andando para cima e para baixo com seus jalecos estampados com patinhas caninas.

Outra maneira de alimentar meu desejo recolhido é ficar assistindo a séries médicas. Sou fã de todas. Umas mais, outras menos, mas costumo parar de zapear os canais quando vejo um galã nas salas de cirurgia da ficção. Atualmente, Grey's Anatomy é a minha preferida, mas tem espaço para House... e os médicos de outras séries, como o Jack, do Lost, também ficam entre meus favoritos.

Hoje estou aqui: jornalista em estado de coma. Caso perdido, receita extraviada. Em busca de uma segunda opinião para o meu caso.

Uma nota de dois dólares

Era uma vez uma pessoa que descobriu ser uma farsa. Quando a persepção para tal verdade aconteceu, ela estava sentada diante do computador, falsamente trabalhando no meio da tarde. Quer dizer, realmente achava que trabalhava, mas depois que a ficha caiu percebeu que não era nada disso. Afinal, de verdade, sua alma nem estava lá.

Essa pessoa fez escolhas erradas e rumou para lugares que não deveria ter ido. Pensou nos outros antes de si mesma, como costuma fazer. Um erro crasso para quem vive em guerra. Foi seguindo, seguindo, até ser confrontada com o fato de que sua farsa estava ruindo. E não tinha para onde correr. Não tem onde se esconder. Ou encara, ou foge para as colinas.

Todos nós fingimos ser alguma coisa que não somos na realidade. Seja para agradar aos pais, primeira instituição da sociedade a nos julgar e nos cobrar; seja para conseguir amigos e ser "popular" na escola; seja para manter um relacionamento quando não se tem certeza do sentimento do outro. Em alguns casos, pode acontecer quando você finge ser alguém que não é para você mesmo. E daí faz escolhas erradas as quais, lá na frente, não tem como consertar.

Uma farsa pode durar anos até que um acontecimento chocante confronte você com ela. A farsa é um esconderijo que se inventa para enterrar as ambições e as frustrações. É mais fácil apenas parecer do que ser. Estou cansada de ver gente agir assim. Acontece que enquanto uns realmente acreditam naquele personagem que criaram, outros sabem muito bem que estão mentindo para si mesmo e para o mundo.

Eu sou uma farsa como jornalista. Deveria ter sido médica.

Super-vale-a-pena: cabelos

Tá com cabelo de palha, minha querida? Então vá correndo Comprar o shampoo e o condicionador Nativa Spa do Boticário. Meu cabelos estava tipo o da Tina Turner, lembra? E agora está com brilhinhos, supercheiroso. Adooooorei. Vá no verdinho, que é feito de Verbena e Aloe Vera. A dica do produto foi dada pelas outras duas esforçadas e estou aproveitando para com ela inaugurar essa nova área do blog. Tudo que eu achar de bacana vou colocar aqui!


Shampoo + Condicionador Nativa Spa O Boticário
Preço: 19,90 (para São Paulo)

A batalha das sapatilhas

Abro os olhos. Um bocejo. Ai, que preguiça, queria dormir mais. Me jogo para fora da cama antes que aquela soneca que te faz perder a hora ganhe força. Lavo o rosto. Escovo os dentes. E esse cabelo hein? Será que vai melhorar até a hora de sair? Acho que não...

Abro o armário. Chega a hora da dúvida que todos os dias me consome. Com que roupa eu vou? Está calor, frio, chovendo, ventando? Estou de bom humor, humor limão, desencanada, com pose de arrumada, vou sair com as amigas, vou ter reunião?

Eis que depois de algum tempo (que varia de 5 a 40 minutos) escolho o modelito. Falta combinar o sapato. Parte dois do armário, uma porta só para eles. Lá está ela, a sapatilha dourada, minha amiga de todas as horas, de todos os ambientes, minha companheira default... Mas será que vou colocá-la de novo? Que sem graça! Com tanto sapato dentro do armário dando mole para mim...

Calço a plataforma de verniz preto. Muito sexy. A anabela flocada da Melissa? Não, tá muito quente. A sandália marrom que me deixa superalta? Ai, superpreguiça de desviar dos buracos e pedregulhos do caminho até a minha mesa... E a rasteirinha cor de pele? Básica demais, penso eu. E assim, par por par, todos vão perdendo seu posto para a sapatilha douradinha. Ela combina com todas as roupas, ela é fashion, ela e casual, ela é confortável, ela é descolada. Ela deixa meus pés se refrescarem se descalço as douradinhas por alguns minutos enquanto estou trabalhando. O que posso fazer contra isso?

Não é possível! Lá vou eu com ela, de novo. Na batalha dos calçados, a sapatilha dourada é imperatriz. Destruíu o exército dos 300... dos 300 outros pares que, quietinhos, imploram por uma chande de sair do armário e ganhar o mundo. Nem que seja no Jaguaré.

Qual é a noticía que você lê?

Victoria Beckham: hábitos chateiam vendedores
Ex-Spice compra demais, mas devolve a maioria das peças à loja . De acordo com o site "Fametastic ", a ex-Spice Girl devolve toneladas de roupas depois de comprá-las e as peças nem podem ser postas no andar de liquidação. Leia mais...

Lula diz estar confiante na aprovação da prorrogação da CPMF
Em uma mensagem aos governadores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que está confiante na aprovação da proposta de prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Leia mais...

Me diga de onde é teu RSS e te direi quem és... Aposto uma jujuba que você clicaria na Posh. Afinal, o Lula é tão cansativo...

Tudo por eles

Os gatos destroem quase tudo o que encontram pela frente. Pode ter certeza: o que está intacto apenas sobreviveu ao bichano, mas um dia virará seu principal alvo. Apesar disso, não existe coisa mais fofa do que um gatinho brincalhão se divertindo em lugares inusitados. O que já foi pro brejo aqui em casa:
- O primeiro sofá: era de tecido. E virou praticamente uma franja.
- O segundo sofá: o couro ecológico está todinho furado, mordido, arranhado....
- A cortina de pano ficou customizada. Optei pela persiana, que está toda mordidinha.
- O porta-vela que ficava na janela do banheiro.
- O criado-mudo de vidro do quarto da minha mãe.
- Algumas fotos do meu quarto viraram comida de gato.
- O quadro que fica apoiado no móvel da sala. Já caiu 500 vezes na cabeça deles.
- O fio do speedy. Vira e mexe fico sem conexão.
- Os vasos de plantas que ficavam na mesa de jantar.
- Os colchões servem para afiar as unhas. Calcula só como estão.
- O fone de ouvido do meu MP3.
- Basta meu notebook estar ligado para as patinhas atiçadas começarem a pisoteá-lo.
- O rolo de papel higiênico vira um montinho de papel reciclável.
- Lâmpadas de abajur.
- Cesta de palha. - etc... etc... etc

O que te faz feliz?

Em tempos de livros de auto-ajuda, remédios anti-depressivos, relacionamentos virtuais e comida congelada, fico pensando: o que me faz feliz? Rascunhei uma listinha pensada naquilo que realmente me deixa com um sorriso verdadeiro no rosto. Aqui vai ela:

- Arrumar as malas para viajar
- Viajar, efetivamente
- Encontrar meu namorado e dar o primeiro beijo
- Massagem, depois de um dia inteiro de trabalho
- Ler um texto do começo ao fim e achar que ficou bom
- Estudar cinema... diretores, atores, movimentos cinematográficos
- Olhar meu cachorro dormir
- Almoçar com meus pais e com os bagunceiros dos meus irmãos
- Fazer compras com as amigas
- Colocar um shorts, saia, microvestidos depois do primeiro dia pós-depilação
- Passar cremes no corpo
- Assistir ao meu seriado favorito em silêncio, sem ninguém atrapalhando
- Ir ao cinema e ser surpreendida pelo filme
- Comer bem
- Comer a lasanha que minha mãe prepara
- Fazer coisas corriqueiras com meu namorado (ir ao mercado, passear na Paulista, ficar no parque)
- Ler sem me dispersar
- Ir para a praia ver o mar
- Beber as batidinhas feitas pelo namorado
- Ver, ouvir ou ler sobre U2
- Ouvir Norah Jones
- Comprar sapatos que realmente possam ser usados depois
- Dormir sem ter hora para acordar
- Ver meu pai ficando bom
- Trabalhar e ser reconhecida por isso

E você? O que te faz feliz? Acertei alguma das alternativas que passariam pela sua cabeça?

Atitude já!

Gosto de pessoas com atitude, sabe? Aquelas que não se deixam levar pela maré e seguram as rédeas das próprias decisões, por mais que elas estejam erradas. E atitude desde as coisas mais banais da vida, como nas mais importantes e decisivas. Tipo: já viu um bando de homens esperando um lugar no restaurante? Pergunta se alguns deles faz aquela pressãozinha básica no gerente, ou se puxa aquela mesa ou cadeira que não está sendo usada? Imagina... eles ficam lá, esperando. Todos, sem exceção.. hahaha. Aí vai a mulherada cara de pau do meu Brasil, chegar no gerente e falar: "olha, to indo embora, sabe?", ou então chegar na velhinha da mesa do lado e falar "minha senhora, posso pegar essa mesa?". Tudo tão prático e indolor..... mas não...
E os problemas no trânsito? Minha gente, eles rodam, rodam e rodam mais um pouco ainda, e nada, nada de abaixar o vidro e perguntar: "quero ir pra tal lugar, é por aqui?"
Enfim, isso é o básico do básico. E nas coisas mais crucias da vida: tipo, o chegar junto na menina que não conhece direito e que tá a fim? Vixi, demora ad infinitum... Uma vez, uma professora minha de Literatura deu uma aula sobre a leitura de sinais do corpo humano.... pra meu espanto, no dia não entendi direito como ela poderia afirmar que as mulheres é quem, no final, decidiam se a paquera rolaria ou não. Mas, passados meus vinte e seis (tá quase.....) de experiência na vida, percebo que ela nunca esteve tão certa na vida...... ou é a gente quem toma a atitude (por mínima que seja do olhar), ou meus queridos........ fica pra amanhã. Por isso, a partir de agora, levanto a bandeira: Atitude já!!!!!!

Notícias estúpidas de celebridades estúpidas

Algumas destas frases você certamente já leu. Outras, só na próxima encarnação. Aqui, um brainstorm do que poderia acontecer a determinadas personalidades, caso elas resolvessem usar o cérebro. E o destino decidisse se vingar - pela gente.

Amy Whinehouse: depois de aparecer em público suja, sem dente, com cabelo emaranhado, roupa rasgada, bêbada, drogada, esfomeada e alterada, a cantora inglesa largou os palcos para se tornar voluntária em um orfanato. O mesmo de onde vinham os fios de cabelos de crianças abandonadas que ela usava no penteado-ninho que ostenta na cabeça. Amy, agora, está gorda, careca e feliz.


Victoria Beckham: é a dona do maior perfil-robô de todos os tempos - vide corte de cabelo estranho, seios siliconados e pernas de pau. Vic nem fala. Mas não precisa, afinal, seus cartões de crédito e seu marido-delícia falam por ela. Depois de tentar cantar novamente ao lado das Spice-quarentonas-Girls, Posh decide parar de torturar a humanidade e abandona a música. Virou Dona Creuza, mãe adotiva de 48 crianças pardas numa favela de Maceió. Isso depois de vender todas as suas roupas de marca, comprar o estado de Alagoas de Renan Calheiros e ainda guardar um troco para cortes de cabelo futuros.


Lindsay Lohan: De estrela ascendente à mala do ano, a atriz ora loira, ora morena, ora ruiva, ora louca, já bateu o carro inúmeras vezes, gastou todo o dinheiro em roupas e baladas de hotéis de luxo, namorou uma DJ lésbica feia pra caraca, saiu com outros modeletes para pagar mico nas praias de Malibu e usou uma tornozeleira anti-álcool (que de nada adiantou). Parou na rehab trocentas vezes, mas... se curou da dependência química e sexual, se mudou para a China depois de se apaixonar por um seguidor de Mao Tsé. Agora, de cabelos curtos e traje militar, luta para o comunismo dominar o mundo.


Paris Hilton: Herdeira milionária que não tem nada - absolutamente nada - para fazer na vida. Entediada, já foi até presa e deu "a volta por cima", graças a sua incrível capacidade de transformar momentos constrangedores em instantes de auto-promoção. Conhecida mundialmente depois de ter sua performance sexual exibida na internet pelo ex-namorado playboy (o vídeo "One Night In Paris" é sucesso até hoje), Paris recentemente cansou de "se sentir vazia". Para curar isso, voltou à sala de aula, pintou os cabelos de preto, abdicou da fortuna dos Hilton e se mudou para Oklahoma. Lá, pretende dar aulas de educação sexual para adolescentes e, futuramente, concorrer ao cargo de governadora da Califórnia. Quiçá, à Presidência da nação.


Britney Spears: Ah, a minha preferida. Você já a viu semi-nua, sem calcinha, de cabelo raspado, de peruca, fazendo careta, bêbada, loira, morena, barriguda, descordenada, chorando, comendo, mascando chiclete, batendo o carro, atropelando paparazzi, carregando cachorros, tomando cerveja, fazendo stripe-tease...etc, etc, etc. Ou seja, você provavelmente sabe mais da vida de Britney do que da sua. Mas e se acontecer uma coisa impensável? Brit some da mídia. Não deixa rastro. Anos e anos depois reaparece linda, loira e serena. Descobre-se que ela havia se mudado para o Alasca depois de se apaixonar por um esquimó. Caçou algumas baleias, teve mais oito filhos, porém, decidiu voltar à civilização para lutar contra o aquecimento global. Afinal, o calor da Terra derreteu seu iglu e agora a única chance de voltar à sua pacífica existência é dançar dublando as próprias músicas. Que tal? Pensou mesmo que iria se livrar dela?

Ah, essas mulheres

Caso você não saiba, caro leitor macho pacas, as mulheres são todas umas manteigas derretidas. Ah, como elas me irritam! Com seus "e se", seus suspiros e suas inseguranças... Mulheres desejam tudo todo o tempo, mas não conseguem se decidir por nada. Mulheres são volúveis, migram de interesse de acordo com a quantidade de hormônios. E você, homem, precisa aguentar, ainda que nada faça sentido.

Me irritam muito meus dias de "mulherzinha". Sabe como é? Aqueles em que eu choro vendo propaganda de margarina, que fico relembrando momentos tristes da minha vida amorosa pregressa, que cantarolo Adriana Calcanhoto e seu "Devolva-me". Demais, não? Eu também acho. Só não visto cor-de-rosa porque daí seria clichê demais. Além disso, fujo dos tons pastéis - eles só ficam bem em Doris Day.

Mas voltando a nós, mulheres malucas, quero colocar toda a culpa nos hormônios. Esses insanos que nos fazem virar ovelhinhas pelo menos por uma semana no mês. O triste é que isso não é lenda urbana: ficamos mesmo mais frágeis, com vontade de comer chocolate, pensando no quanto bonita é a música "Moon River" cantada da janela de um apê em Nova York pela bela bonequinha de luxo Audrey Hepburn. Daí, queremos colo, atenção, coração, elogios mil, comprar um sapato novo e comer um bife bem grande (pelo menos no meu caso...).

Por isso, caros produtores de espermatozóide, eu digo: tenham paciência. A existência feminina não é moleza nem mesmo para nós, mulheres esforçadas. Tem dias que até Maria Bonita só quer um colinho de Lampião.

PS - Até Carrie Bradshaw se rendeu à "Moon River" em um episódio da terceira temporada de Sex and the City. Assista!

Lucy no país dos tomatinhos

Eu era uma pessoa contra os tomates. Não que odiasse eles ou que tirasse do prato. Em dias de muita fome, simplesmente nem ligava. Mas, em geral, "fazia uma cara" para eles e passava batido por essa fruta-legume vermelha. Tomate pra mim, só no molho da macarronada.

Mas eis que começo a namorar e ele é só tomates. Salada de cenoura e tomate, tomate com sal no meio da tarde, pequenas bolinhas de tomate cerejinha combinados com alface. Ah, e claro: blood mary para beber. Um pouco de pimenta, molho inglês e está pronto. Meu namorado adora essa fruta-legume de uma tal maneira que causava conflitos quando saíamos para comer.

Pois bem. Seguindo o mantra "alimentação é hábito", decidi dar uma chance para os tomates crus, aqueles fora dos molhos suculentos que cobrem as macarronadas. Eu já estou nessa vibe de alimentação faz um tempo, tentando mudar meu próprios tabus com a comida. Então, mãos à obra. Primeiro foram tomates bem vermelhos na salada, misturados com queijo. Depois, tomates picadinhos no macarrão fast-food que se pede no shopping. E, por fim, na última segunda-feira, um momento que ninguém apostaria. Luciana passeando pelo mundo dos tomates cereja. Eu comi os redondinhos junto com salada de croutons e... achei bom! É bem verdade que disfarcei essa primeira incursão tomatesca com um pouco de mostarda... Mas ainda vale a investida.

E a vida no país dos tomates está sendo assim: refrescante. Claro que não cheguei ao ponto de tomar blood mary sem achar que estou bebendo molho bolonhesa, nem dar uma mordidona na fruta-legume achando que se trata de uma maçã. Mas estou nessa vibe agora. Viva os tomates!

Como irritar a sua amiga vegetariana

- Convide-a para jantar num lugar bem bacana. Quando ela aceitar, descobrirá que você vai levá-la num rodízio superbadalado de comida japonesa. E se ela reclamar do passa-passa de peixe cru ambaixo do nariz dela, responda: "Ah, mas peixe quase nem é animal!"

- Avise-a que ela não precisa comer em casa antes de ir ao churrascão que você está organizando. Quando chegar, a "vegetariana vítima" será brindada com um saco de pães e uma bacia de molho vinagrete. E você completa: "Olha aí, comida não vai faltar"

- Durante uma conversa sobre vegetarianismo, diga que você come carne porque simplesmente não quer pensar no assunto. Os animais não são problema seu, o que vale é a lei do mais forte. A amiga vegetariana provavelmente vai jogar o saleiro em você.

- Provoque dizendo: "Mas alface também é um ser vivo. Como você pode comê-la?"

- Se você acompanhá-la a um restaurante de comida "vegetita", reclame bastante de tudo que for feito de soja. Afinal, como diz a lenda, "soja não tem gosto de nada".

- Chame a sua amiga de "fresca" caso ela se recuse a tirar o presunto do lanche que você ofereceu a ela para dar uma mordidinha apenas no queijo. Ela vai adorar o elogio!

- Apresente o amigo mais ogro-alimentar que você conhece. De preferência, tente dar uma de "cupido" entre os dois. Ela vai adorar a idéia de dividir a vida com um ser que come de coxinha a costela de porco, tudo num dia só.

- Por fim, espalhe boatos sobre a aparência física da sua amiga, explicando que é tudo culpa dessa "mania" que ela tem de não comer carne. "Ai, você tá tão amarela e fraquinha? Não quer comer uma picanhinha pra dar uma levantada? Isso pode ser falta de vitamina, querida. Quem manda comer só mato".

Eu, como boa amiga que sou, não maltrato (ou tento) a minha querida "vegetita" Cris. Quer dizer, só às vezes, quando convido ela pra sentar do meu lado - e de uma bandeija de sashimis. É tudo brincadeira viu!

Post homenagem

Olha, deve ser HORRÍVEL trabalhar em um lugar barulhento, sem ar­-condicionado e ainda por cima ter um chefe chato. Mas, pior ainda deve ser trabalhar ao lado de pessoas intragáveis. Agradeço a Deus por sempre ter colocado no meu caminho seres agradáveis, compreensíveis, engraçados, competentes, honestos, gente boa e, acima de tudo, amigos. É ótimo olhar para o lado – ou subir uns andares – e saber que existem pessoas que você pode contar. Pessoas que conseguem convencer até uma vegetariana convicta, cheia de princípios e preguiçosa a ir a um restaurante de comida japonesa. Mas isso é assunto para outro post.

“Negaaas”, vocês “arrasam”! Sempre...

[Baixou a Grazizizinha cor-de-rosa em mim]

Amar não é fácil

O amor é o sentimento preferido dos poetas, dos compositores, dos autores... é o sentimento preferido dos homens sensíveis, das mulheres desesperadas, dos amantes que querem o calor que o sexo não pode dar. Todos querem amor. Mas, quando ele chega é difícil de aceitar.

Amor idealizado é mais prático de se viver. Ele é um modelo inacessível criado por nós. E fica pairando sobre os relacionamentos potencialmente felizes, tirando a paz que o amor tranquilo traz em detrimento da paixão avassaladora.

Esse post provavelmente vai ficar meio maluco. São 1h13 da manhã, estou com sono e está passando uma série policial na TV. Portanto, nada de fundo romântico para inspirar essas linhas pretensiosas sobre o amor. Algumas pessoas têm dificuldade em aceitar o amor em suas vidas e viver bem com ele. É preciso todo um trabalho mental para não se auto-boicotar e afastar aquele que nos ama com toda a vontade do mundo. Por mais complicado que pareça, ainda vale apostar nele... no amor. Não conheço nenhuma droga, esporte radical ou bem que o dinheiro possa comprar capaz de tirar o ar, preencher o peito e colocar brilho nos olhos de quem está amando. E o amor é assim... se for lindo demais, vira clichê; se não for, não é amor. Vá se acostumando...

Finito

Acabou minha gente... Sim, sim, sim. O sentimentalismo barato saiu do meu ser. Motivos? Chocolate, doce de leite e outras coisinhas mais. Sim, graças a tudo isso, o sentimentalismo foi embora. Mas que semana cruel essa comigo. Ver tudo cor-de-rosa soa horrorosamente irritante. Nós, mulheres, ficamos chatas, sentimentais, dependentes... que isso! Cadê a modernidade, minha gente. Chega! Por um bom tempo, dêem adeus aos posts melosos. Ufa, que bom. Poderia agradecer há muitos, mas não. Prefiro só comemorar! Uebaaaa..

Pensamentos de sexta... na sexta

  • Tá cada vez mais difícil acordar cedo. Parece até que o feriado só chega se o Renan Calheiros deixar...
  • O mais difícil para uma mulher não é achar um bom partido* ou um bom emprego. É achar uma boa depiladora...
  • Não deixe seu emprego atrapalhar o seu... blog!
  • Vou morar em Estocolmo, usar carros elétricos que não poluam a cidade e nem precisem trocar o óleo ou ser abastecidos. Duro será aguentar o verão num lugar assim tão civilizado, sem samba, suor e mulatas...
  • Humor lima-limão: deve ser a regra dando as caras...

*Bom partido: expressão da época das nossas avós que significava arranjar um bom pretendente para o casamento. Como isso é muito antíquado para uma mulher esforçada como eu, bom partido no caso seria um que não fosse nem o PT, nem o PSDB, nem o DEM (nomezinho ridículo), e que tivesse o Al Gore e o George Clooney na legenda.

Delícias da vida


Continuando a sessão sentimental...

- uma tarde de sol no parque
- um amanhecer avermelhado ao lado de quem você gosta
- uma risada fora de hora que dói todo o abdômen
- um beijo apaixonado e roubado
- toda e qualquer primeira vez que você possa imaginar
- um abraço carinhoso e apertado de pessoas que você gosta
- um chocolate enorme só pra você
- uma ligação no meio da tarde inesperada, que faz o sorriso ir de orelha a orelha
- ouvir: eu te amo, eu te adoro, gosto de você
- um elogio: “como você está bonita hoje” (a gente ganha o dia e sorri feliz)
- beijo melecado de criança (ah, é gostoso também, vai?)
- sair com as amigas, beber caipirinha de saquê e falar um monte de abobrinha
- cinema de mãos dadas
- amigos, família e aquela pessoa que você gosta ao seu lado (pra que mais???)
- álbum de momentos felizes que você passou há dois, três anos (olhar e ver que a gente tem lembranças... hum, não apagaria lembranças por nada neste mundo!)
- ver o seu cachorro/gato/qualquer animalzinho fazer festa quando você chega, mesmo que a sua cara seja pior do que uma carranca
- dormir a tarde toda sem hora pra acordar
- dançar sem parar
- aprender a cantar (no meu caso tá difícil... mas tá legal!!!!)
- jogar sinuca e ver a bola voando da mesa (hahahaha.. lembranças hein???)
- tomar sol até torrar e depois ser rodada pelo ar que nem nos filmes antigos (isso é uma delícia, minha gente.....)
- escrever tudo isso e saber que os momentos felizes acontecem sempre, basta a gente parar e reparar
E perceber que o sentimentalismo chegou e parou essa semana em mim. Eitaaaaaaaaa!!!!

Os cinco desejos...

Imitando a Cris (já que a única coisa que nos diferencia hoje são meus olhos multicoloridos), decidi escrever um post com 5 coisas também. Mas, como estou um tanto “sentimental’ hoje, são cinco desejos femininos. Se eu estiver mulherzinha demais, sorry, mas devem ser os hormônios......

1 – Comer, dormir e viajar o quanto quisermos
Hum, que delícia. Pensou, comer todos aqueles brigadeiros deliciosos que seu olhar cobiça e o estômago deseja? E ainda não engordar nenhuma grama a mais por isso? Ou então dormir até tarde, acordar quando o corpo está cansado de tanto ficar deitado, respeitar o seu relógio biológico (o meu, por exemplo, adora ficar a madrugada acordado e só levantar lá perto do meio dia... hehehe) e não se prejudicar em nada por isso? (nem no trabalho, nem no estudo... ahhhhh). Ou então, realizar todas aquelas viagens fantásticas que você tanto sonha, como ir pela Europa inteira, seguir um monge budista, conhecer o templos japoneses e até mesmo dar uma passadinha pelos Estados Unidos (e olha que essa última nem é prioridade na minha vida....). Enfim, ia ser fantástico.

2 – Ser a profissional mais bem-sucedida do trabalho
Quem não gostaria de ser aquela super mulher bem-sucedida no seu trabalho, que todos admiram, confiam nas suas idéias, e te acham o gênio da profissão? Eu sei que temos que estudar muito pra isso, ralar horas a fio e se desdobrar em uma pessoa multitarefa para tal. Mas que a gente adora a pinta dessas mulheres executivas e poderosas a gente adora, não?

3 – Money, money
Não que o sonho seja ser multimilionária, mas quem não gostaria de ter uma graninha sobrando todo mês na conta bancária? Nada de fazer mil e uma contas para comprar aquele vestido lindo da vitrine, ou para sair todo o final de semana e jantar no mexicano, por exemplo. Gastar para ser feliz. Não seria fantástico? Mas a realidade é que: sim, temos que manter aquela planilha de gastos atualizada para o vermelho do final do mês não se transformar em roxo... snif!

4 – Viver o relacionamento perfeito
Sim, caríssimos. Vou expandir esse desejo feminino para todos os gêneros. Queremos relacionamentos perfeitos, glamourosamente hollywoodianos. Que tal acordar linda como uma estrela de cinema, nunca brigar, ganhar presentes e paparicos várias vezes ao dia, e ainda, ser irritantemente feliz? Desculpem a indelicadeza, mas não existe. Cada um com a sua realidade, mas o que existe é aquele namoro que agüenta distâncias quilométricas, aquelas brigas homéricas que terminam com um delicioso beijo na boca ou aquela carranca ao levantar cedo, que só desmancha com um “bom dia” do ser amado. Hum.. que delícia! (ok.. ok... mulherzinha demais agora!!! Vou fazer o Robertão voltar ao meu corpo)

5 – Ter o corpo escultural, o cabelo perfeito e a pele de pêssego
Todas nós queremos, sejam as mulherzinhas ou não. Cada uma com seu modelo de beleza, que varia de Gisele Bündchen a Maria Fernanda Cândido (que, ao meu ver, é maravilhosa.....). Mas que aquela coleção de porquinhos que temos logo acima do cós da calça, ou aquele cabelo que tem dias indomáveis de ira, ou aquela maldita espinha que decide aparecer bem quando você tem uma festa em que precisa estar deslumbrante... Sim, temos nossos desejos perfeccionistas incontidos em nosso ser. Mas, fazer o que? Nada como se contentar com aquele body que aperta até o pensamento, ou em destacar os olhos multicoloridos para fugir a atenção do maledeto ser extra-terrestre que se instalou em seu rostinho...

5 coisas que você sabe – mas finge esquecer – sobre namorados

1- Seu namorado não é a sua melhor amiga.
Domigão à tarde e você tem uma idéia genial: “E se eu fosse bater perna na ETNA?”. Que delícia! Mas nem pense em chamar o “namô” para curtir com você esse programa de índio – a não ser que ele goste de brincar de sombra. Aliás, para esse tipo de passeio vá sozinha. Dá última vez que resolvi dar uma passada em uma loja assim, esqueci da vida e rodei por 4 horas. Nem melhor amiga agüenta.

2 - Homem nenhum troca um jogo de futebol na televisão por um passeio no shopping.
Em dia de jogo, só torcedores de outros times estão fora de casa. Você até pode tentar chantagiá-lo dizendo que comprará um presentão se ele te acompanhar... No máximo ele vai com você, ganha o mimo e, minutos antes da partida começar, inventa que o pai precisa dele para... para qualquer coisa e vai embora.

3 - Ele sempre acha tem razão.
Isso não dá para esquecer. Ou ele sempre tem razão ou é você que está errada. E não se iluda: nem adianta trocar de namorado, pois todos os homens são assim. Seres superiores e abençoados. Amém.

4 - Homens procuram uma mãezinha que passe, lave e cozinhe.
Minha mãe sempre diz: “Nunca lave as cuecas do seu marido”. Sigo forte e em frente com essa convicção. Posso me casar, mas lavar cuecas n-u-n-c-a. Sabe onde é que vai parar o romantismo do relacionamento no dia em que eu fizer isso? No ralo do tanque!

5 - Olhos de homem e bunda de mulher se atraem.
Já tive amigas que “rodaram a baiana” quando seus respectivos davam aquela quebradinha de pescoço. Quer uma dica? Nem liga. Se ele olhou e você percebeu, comente sobre os dotes da boazuda. Ou prefere passar vergonha com o seu namorado usando óculos escuros até na balada?

5 coisas que eu não sabia sobre...

DAVID LYNCH

Sabe aqueles filmes que causam estranhamento, dão nó na cabeça e te deixam com cara de bocó? Pois bem: aposto que Cidade dos Sonhos ou Veludo Azul estão entre eles. Para quem não sabe, são dois dos mais conhecidos filmes do diretor americano David Lynch, que também fez na TV o seriado Twin Peaks. Mas vamos aos fatos. Estou fazendo um curso livre de cinema aos sábados intitulado "Grandes Diretores de Cinema". Já passei por Hitchcock (muito querido por mim), Kubrick (um dos que mais me empolgou), e Truffalt (um cineasta terno). Nesse sábado foi a vez de pirar com o Lynch. Quem quiser conhecer esses dois filmes eu aviso: tenha paciência, não se feche para as maluquices do roteiro e preste atenção nas imagens e na trilha sonora. Ela pode ajudar a entender melhor do que se trata a trama. Deixo aqui minhas cinco observações sobre o diretor, na esperança de ajudar mais alguém (além de mim mesma, claro) a entender os filmes. Vamos lá:
  • David Lynch tem formação de artista plástico. Portanto, você vai encontrar muitas referências a pintores e movimentos do gênero. Andy Warhol com sua pop art e Norman Rockwell, um americano que retratava o "american way of life";

  • É um diretor extremamente nacionalista: por isso mesmo gosta de tratar dos estereótipos do cinema americano de maneira subversiva, como se mostrasse a sujeira que o puritanismo ianque esconde embaixo do tapete. Você pode perceber isso em Veludo Azul, principalmente, filme que joga com preceitos das décadas de 80 e de 50.


  • Em Cidade dos Sonhos você encontra uma das melhores cenas de sexo de Hollywood. Detalhe: protagonizada por duas mulheres, personagens de Naomi Watts e Laura Harring.


  • Fique atento: Em Lynch as grandes revelações da trama sempre acontecem depois das sequências de sexo. É como se ele libertasse a história do lado "bonzinho" e fizesse a trama emergir na podridão escondida debaixo do tapete. E é dessa maneira que sempre aparece a verdade;

  • Por ser um artista plástico de formação, Lynch cria histórias que misturam muito o sonho com o real. Por isso fica difícil entender a história, muitas vezes. Dica: não acredite em tudo que o filme te conta e preste atenção nos diálogos. Eles ajudam a indicar que aquela cena é um sonho ou então ela é uma projeção de algo que o personagem gostaria que estivesse acontecendo.

Ufa! Espero que não tenha ficado um texto "cabeção". Mas eu estou empolgadíssima com esse assunto de grandes diretores... Se você já viu um filme de Lynch, deixe seu comentário vaaaaaai!

Eu estive no Inferno

Estive no Inferno, e lá as meninas beijam meninas e usam cinto de tachinha. Os meninos são um misto de White Stripes, Beatles e The Strokes. A música é tão alta e ruim no Inferno, que deixa o seu cérebro solto. Mas se eu não morri, o que é que eu fui fazer lá? Assistir ao show do Luxúria.


Serei uma menina boa para nunca mais voltar para lá!

Somos todos loucos (?)

Era começo de noite na periferia de São Paulo. Seis jovens, com idade média de 24 anos, conversavam animadamente entre cafés, pães de queijo e doritos. Nem parecia uma quinta-feira nublada e estressante de trabalho. Quem os via de fora, jurava que eram grandes amigos, tamanha era a empolgação. No mix juvenil, metade era jornalista, metade designers.

Entre risos e engasgos, surgiu um assunto um tanto inusitado para aquela situação de extrema descontração: “Fulana, você trocou de remédio e está mal humorada”, disse uma jornalista à outra. “Falou a normal da cabeça que faz terapia e toma remédio para depressão”, retrucou imediatamente. “A psiquiatra trocou minha paroxetina por fluoxetina e deu nisso”. “Fluoxetina é ótimo”, cortou logo uma das designers.

Até ali, três das seis pessoas já tinham dado pelo menos uma passadinha rapida no psiquiatra.

“E você, já foi ao psiquiatra?, perguntou a repórter ao único designer homem sentado a mesa. “Claro”, disse ele. “Ano passado tirei até licença de dois meses para me tratar. Cheguei a passar uma semana no quarto sem ver ninguém”.

A última designer também já tinha se rendido aos desprazeres da vida. “Minha psicóloga me disse: ‘Se você não melhorar até a semana que vem, te encaminho para o psiquiatra’”. Ela melhorou rapidinho.

Vamos às contas: três mais dois é igual a cinco. Para seis, falta “uma”. E lá estava ela, calada e contida. Quase como um desabafo, a última jornalista disse: “Eu nunca fui ao psiquiatra ou ao terapeuta”. “Ainda”, pensaram todos.

Afinal, quem é mais louco? A maioria - que está dentro da gorda estatística de pessoas que sofrem de depressão, síndrome do pânico e estresse crônico -, ou apenas aquela solitária jornalista - que nunca teve um acesso de medo deste mundo capitalista e violento.

E a conversa continuou mais animada ainda...

Chega, chega, chega....

Chega logo quinta-feira, minha gente. Calma, não é por causa do final de semana (ou melhor, é só meio motivado pelo descansinho de dois dias, sim!). É porque toda quinta-feira virou sagrada a minha maratona de "House", uma das únicas pessoas mal-humoradas que eu suporto conviver (hahaha, até parece que ele é meu amigo de todos os dias....). Mas, enfim, é a verdade! Adoro o mal-humor e a inteligência dele (quem sabe, assim, eu aprenda a ficar menos boazinha, né? Já que nós, as boazinhas, só vão para o céu, enquanto as más vão pra onde elas quiserem, já dizia o nome do livro...) e de quinta, ficou sagrado: pegar a terceira temporada na Universal, pular para a segunda na Record na seqüência e, por fim, quando estou brigando com o sono, pular novamente para a Universal e assistir à reprise da primeira.

Sim, virei uma megalomaníaca. Nunca imaginei que isso fosse acontecer! Sempre olhava torto para toda e qualquer pessoa que falava “ah, não posso perder o capítulo de Lost” ou “vou comprar a quarta temporada inteira de Sex and the City”. E olha que gosto de Sex and the City, mas ainda não consegui assistir a todas as temporadas... Mas sucumbi ao prazer das séries americanas e, cá estou, até perdendo alguns minutos para escrever sobre ela.

Mas a minha empolgação com House leva a um outro pensamento. Como nos tornamos dependentes de coisas que nunca imaginávamos, não? Foi assim com o pager (lembram-se dele???), com a internet (e quem diria que eu iria trabalhar com ela.. eu, que fui ter meu primeiro e-mail quando entrei na faculdade...), com o celular e, por que não?, com as séries americanas agora (que andam superando, - e muito! -, muitos filmes hollywoodianos......). Pois sim, não temos idéia, mas as coisas nos tornam mais dependentes do que deveríamos deixar. Hoje (pago um brigadeiro – hummmmm!!! – para quem disser o contrário) nenhum de nós consegue ficar sem celular. Seja para olhar a hora, confirmar se ninguém, realmente, não nos ligou mesmo (já reparou que ficamos olhando toda hora pra ver se não perdemos uma chamada???), para falar no trânsito, no ônibus. Cada vez que eu esqueço o celular parece que estou alheia ao mundo. Um horror!

Mas vou parar de pensar tanto nessas coisas filosóficas demais (fruto de um livro que acabei de ler hoje....) e voltar a minha ansiedade de House. Que chegue amanhã logo para eu assistir a mais três capítulos e ir dormir feliz e contente (e perder a hora na sexta para a aula das malas professoras velhinhas de Cultura Brasileira..... hehehe).