Eu era uma pessoa contra os tomates. Não que odiasse eles ou que tirasse do prato. Em dias de muita fome, simplesmente nem ligava. Mas, em geral, "fazia uma cara" para eles e passava batido por essa fruta-legume vermelha. Tomate pra mim, só no molho da macarronada.
Mas eis que começo a namorar e ele é só tomates. Salada de cenoura e tomate, tomate com sal no meio da tarde, pequenas bolinhas de tomate cerejinha combinados com alface. Ah, e claro: blood mary para beber. Um pouco de pimenta, molho inglês e está pronto. Meu namorado adora essa fruta-legume de uma tal maneira que causava conflitos quando saíamos para comer.
Pois bem. Seguindo o mantra "alimentação é hábito", decidi dar uma chance para os tomates crus, aqueles fora dos molhos suculentos que cobrem as macarronadas. Eu já estou nessa vibe de alimentação faz um tempo, tentando mudar meu próprios tabus com a comida. Então, mãos à obra. Primeiro foram tomates bem vermelhos na salada, misturados com queijo. Depois, tomates picadinhos no macarrão fast-food que se pede no shopping. E, por fim, na última segunda-feira, um momento que ninguém apostaria. Luciana passeando pelo mundo dos tomates cereja. Eu comi os redondinhos junto com salada de croutons e... achei bom! É bem verdade que disfarcei essa primeira incursão tomatesca com um pouco de mostarda... Mas ainda vale a investida.
E a vida no país dos tomates está sendo assim: refrescante. Claro que não cheguei ao ponto de tomar blood mary sem achar que estou bebendo molho bolonhesa, nem dar uma mordidona na fruta-legume achando que se trata de uma maçã. Mas estou nessa vibe agora. Viva os tomates!
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