Eu e a minha amiga, Diana

Minha ausência bloguística se justifica, minha gente. A semana está sendo de lascar, tamanha quantidade de trabalho. Tirei um tempinho agora para comentar sobre um dos acontecimentos desses dias.

Ser jornalista tem suas vantagens, é bem verdade. Na terça-feira, por exemplo, fui na coletiva de imprensa de uma das minhas cantoras favoritas. Diana Krall. Quando acontece esse tipo de situação, eu encontrar alguém que admiro, sempre fico tensa. Não exatamente porque "ó, vou encontrar fulano". Mas porque se essa pessoa for uma mala-sem-alça, acaba a graça de ver ou ouví-la. Por isso fui meio aprensiva para a coletiva de imprensa.

Mas que nada! Diana é suuuuuuper simpática. Estava de excelente humor, mostrou não ter nada de diva. Falou dos filhos, da mudança na rotina de trabalho depois que virou mãe, de música brasileira. Foi bastante educada e polida. No final, atendeu aos jornalistas e fotógrafos que quiseram tirar uma foto dela ou pedir autógrafo. E nessa eu me incluo. Pedi para um amigo meu que estava lá registrar esse meu momento "amiga de Diana". Fiquei bem feliz!

PS- Ignorem minha cara de sono. Final de ano não há base que seja suficiente para acabar com o momento "panda".
PS 2 - A crise de estilo continua...
PS 3 - Diana Krall faz show gratuito no Parque Villa Lobos no domingo, dia 2. Vale a pena pra caramba! A última vez que ela se apresentou aqui foi no via Funchal, a um custo de 500 pilas a mesa perto do palco. Nada a ver né!

"Qual é o seu nome?"

Pauta: entrevistar crianças
Repórter: Marcela
Digitalizadora: Re Sabaris

Marcela, que senta na frente de Re Sabaris, precisava de personagens para a sua matéria.
- Gente, ajuda! Preciso de atores mirins.
- Tem fulano, cicrano, beltrano... Hum... Deixa eu pensar mais. – disse Re Sabaris.
- Nossa, vcs se lembram do Jordy? Alecram, a namorada dele na música, é o contrário do meu nome. – disse Marcela, empolgada.
- Nossa, qual é o seu nome mesmo?

Pois é. E elas batem papo o dia inteiro, saem para comer sushi...
É por isso que eu canto: “Cocozi, cocoza, cocozicozaaaaa”.

Obs: Depois de escrever o post, fui procurar a tal da música no YouTube. Sabe o que eu descobri. O nome da namoradinha de Jordy é Alison, e não Alecram. A Marcela ficou super decepcionada. hahahaha

Um parabéns especial

O texto eu deixo por conta da nossa querida amiga Graziela!


A Bela da Tarde

Hoje no curso de cinema falamos de Buñuel, o diretor espanhol que fazia parte do movimento surrealista e ficou famoso mundialmente por comandar Catherine Deneuve em A Bela da Tarde (ou, Belle De Jour). Eu já tinha visto esse filme faz uns 3 anos, me lembrava de algunas coisas, mas assistindo a novamente fiquei com vontade de comentar como essa personagem feminina é das mais ricas da história do cinema.

Você pode imaginar o barulho que foi causado por um filme que começa com uma sequência de flagelação e estupro, incorporada por uma belíssima loira de ar aristocrático, em plena década de 60? A Bela da Tarde é de 1966 e arrisco dizer que o mesmo frisson da época se repetiria atualmente, tamanha ousadia na maneira como Buñuel trata o sexo no roteiro. Apesar da banalidade com que se trata o sexo hoje, o filme não tem nada de datado. Pelo contrário.

Mas vamos a Catherine... ou melhor Séverine, sua personagem no filme. Ela é uma mulher rica, linda e bem-casada. O marido médico, é completamente apaixonado por ela, bonzinho, honesto, comprometido em formar uma família. Ela vive, então, no que seria idealmente o sonho realizado de qualquer mulher - uma vida quase perfeita, exceto pelo fato de que não sente tesão pelo marido. Séverine é frígida, condição que é possível ver em seu rosto no começo do filme. Apática, com o olhar perdido, suas fantasias sexuais reprimidas só têm vazão quando ela está sonhando ou imaginando coisas.

Não quero entrar no mérito de A Bela da Tarde como filme aqui. Quero apenas falar de Séverine. Quanto mais o marido demonstra seu amor e devoção por ela, menos tesão ela sente por ele. Os dois dormem em camas separadas. Elegante, dona de modos refinados, ela passa as tardes fazendo compras ou jogando tênis, até que descobre o endereço de uma casa de prostituição. É lá que vai dar vazão aos seus desejos sexuais reprimidos pela instituição do casamento, pelo marido, pela vida aristocrática repleta de regras de comportamento.

Séverine quer ser subjulgada. É isso que ela procura no bordel. Quer se sentir submetida, forçada, dominada. É assim que ela se sente excitada, assim que sua sexualidade desperta e sai da frígidez. Enquanto as outras colegas de prostituição provavelmente fazem sexo por dinheiro, Séverine o faz por prazer e deixa isso claro em diversas sequências do filme. Em pouco tempo, já domina o ambiente e suas atribuições quando recebe algum cliente.

A questão mais intrigante acerca da personagem é: não existe nenhum agente externo que a leve para a prostituição. Teoricamente, não lhe falta nada: beleza, amor, dinheiro, devoção, fidelidade... O que ela não tem é desejo sexual. E a história se complica porque quanto mais ela se liberta de sua frigidez transando com outros homens, mais ela sente que ama o marido. Em nenhum momento, no entanto, esses dois sentimentos - amor e tesão - se encontram na figura dele.

Séverine se deita com homens absolutamente repugnantes. Um chinês gordo, um velho com tara por necrofília, um criminoso andrógino, todas figuras que passam ao largo do homem que tem em casa. E ela encara os fetiches dos outros com prazer e se sente bem ao estar envolta por eles. Séverine é mazoquista e voyer; a medida que vai se libertando do casulo de mulher de alguém, de dama da sociedade, de esposa virtuosa, se torna mais sensual a cada plano. E tudo isso acontece de maneira muito, mas muito sutil.

A personagem de Deneuve é extremamente complexa. E o que eu mais gosto no filme é a maneira como se lida com essas questões sexuais sem que haja rótulo. Séverine queria ser submetida, humilhada; o marido, por sua vez, não parecia se incomodar muito com a frigidez da esposa. Julgo até que, para ele, seria natural, já que Séverine deve se apresentar como sua "bonequinha de luxo", uma esposa linda e virtuosa que inspirasse desejo nos outros homens, mesmo que ele próprio não conseguisse dormir com ela. Como "Bela da Tarde" ela era uma mulher que estava disposta a tudo, enquanto que, como esposa, não poderia aceitar sequer uma brincadeira de duplo sentido vinda do amigo do marido.

A Bela da Tarde é um filme imperdível e polêmico. Assista preparado para ver o sexo de uma maneira totalmente fora do convencionalmente mostrado no cinema das mayors americanas. Claro, não há nem o que comparar entre Buñuel e EUA - dois mundo diferentes. Para as mulheres, então, é uma surpresa ver o tratamento dado a Séverine. Em nenhum momento ela é "desqualificada" pelo sistema. Toda a humilhação que passa é, de certa maneira, comandada por ela. E a agrada. Tudo muito sutil, tons pastéis, e muito real, ainda que tenham partes de sonho entrecortando o que se chamaria de realidade.

Para finalizar, Catherine Deneuve. Não sei se já mencionei, mas adoro as divas do cinema. Garbo, Hayworth, Bardot, Hepburn (as duas), Loren, Ekberg, Dietrich, Gardner, Kelly, Monroe e, claro, Deneuve. Ela está linda no filme, uma mulher de verdade, uma interpretação fortíssima. Quanta diferença das starlets de hoje. Uma jujuba para quem me disser qual dessas atrizes da atualidade teria coragem (e talento) para encarnar um papel como o de Séverine. Abaixo, um trailer do filme que eu achei no YouTube.

Ser mãe versus ser filha

Cedo da manhã, por volta das 8, acordei com a mini-gata lambendo o meu nariz. Peguei o telefone e, ainda com os olhos fechados, liguei para a minha mãe.

- Oizitos! – disse eu, com aquela quase-voz de quem quer dormir mais.
- Você num sabe... Ontem, quando estava passeando na avenida, entrei na loja de animais do "seu menino”. – diz a minha mãe, superempolgada.
- Hum.
- Aí, tinha um poodle minúsculo, daqueles que não crescem, cor de caramelo.
- Ahã.
- A peguei no colo, brinquei com ela... Ai que coisa pequena. Quero para mim...
- E a gente faz o que com as 5 gatas? – disse eu, horrorizada.
- Ela vai passear no shopping comigo, vou carregá-la para todos os lugares... – disse, como quem não ouviu minha pergunta.
- NÃO, mãe!

Tirei a Gui de cima de mim e levantei. Desci, dei água na pia da cozinha para a Meg. Tirei a Lucy de cima da pia. Tirei a Lucy de cima da pia. Tirei a Lucy de cima da pia. Tomei o último restinho de Nescau e comi duas bisnaguinhas com requeijão e geléia de morango.

Depois do banho, abri meu guarda-roupa. Decepção. Há 3 semanas não passo roupas, só em extrema necessidade. Vesti minha calça jeans de ontem e uma blusa – a única decente – passada. Passei minha base, rímel e deixei de lado o tão adorado blush terracota - estou aproveitando o pouco bronzeado que consegui em apenas uma hora de sol em Paraty.

Sai apressada de casa e fui buscar a minha mãe. Ela queria aproveitar a minha ida à avenida para ganhar seu presente de Natal adiantado. No caminho, passamos em frente a loja de animais no “seu menino”. Em questão de segundos, minha mãe estava sentada no chão, brincando com o cachorrinho - ou melhor, cadelinha.

- Olha aí, ela me escolheu! - dizia, empolgada, enquanto aquele projeto de animal mordia seu tênis. - Compra ela pra mim?

Confesso que pensei uma, duas, três vezes. Mas a sensatez venceu. Imaginei-me duelando com Tainá, a gata “mucho-macho”, tentando salvar aquela pobre cachorrinha com nome indígena - sim, a minha mãe já estava pensando em nomes... e de índio – de suas unhas afiadas e com mira a laser. Lembrei-me que cachorro não faz suas necessidades na areia, como os gatos. Mas pensei, principalmente, na quantidade de amigos peludos que zanzam pelas ruas sozinhos e a mercê de todo tipo de gente; na vida triste e esmagada que levam aqueles que vivem em abrigos... Reforcei, mais ainda, a idéia de que não seria justo pagar R$ 400 naquela bolinha de pêlos, enquanto outros tantos esperam para serem adotados.

Sai daquela pequena loja com a minha consciência tranqüila: não comprei o animalzinho por impulso. Mas tive que agüentar um pequeno bico daquela mãe, que por um breve tempo, virou filha.

Só porque eu falei

O UOL fez uma galeria de fotos ensinando a usar a maquiagem bronzeadora!!! Que pessoa de vanguarda que eu sou! Como disse, eles ensinam que você tem que passar o make no pescoço e nas costas para dar aquela disfarçada. Para quem quiser aprender, basta clicar aqui!!

Super-NÃO-vale-a-pena: maquiagem bronzeante

Hoje vou na contramão: quero dar uma dica do que acho que não vale a pena para nós mulheres. Sempre penso nisso levando em conta que não ganhamos mais para custear todos os nossos afazeres de beleza. E olha que nem estou falando de banho de caviar nos cabelos, peeling com máscara de ouro ou banho de ofurô no leite de cabra. Falo do creminho básico de todo o dia, da grana com a depilação mensa/quinzenal, do gel anti-celulite, do esmalte, do antiidade, do silicone para as pontas dos cabelos... Enfim, tudo que leva o nosso rico dinheirinho enquanto os rapazes precisam gastar apenas com cerveja e pó anti-chulé.


Por isso mesmo, lá vai minha sugestão: não compre bases/pós compactos bronzeantes. Não vale a pena! E te digo o porquê.


Primeiro, você corre o risco de ficar parecendo um guaxinim, caso esqueça de passar o pó até nas pálpebras. Em geral, ele vai deixar sua pele com cor de amêndoa. Dependendo do momento, pode parecer que você tá suja e não toma banho nunca;


Depois, porque caso não passe o pó também no pescoço e um pouquinho no colo (dependendo do decote), pode ficar com um lindo look zebrado. Rosto de uma cor, corpo de outra. Que tal? Nem vai parecer artificial.


Por fim, acho muito difícil de combinar o visual bronze-brilhante com o resto da maquiagem. Porque se você usar batom muito escuro, esqueça, não combina, vai parecer mulher da vida (e sabe-se que esse momento Bebel só funciona na ficção). O mesmo raciocínio vale para sombras coloridas - você não quer ficar com ares de JLo-do-Paraguai.


Eu testei esse make outro dia. Aliás, mais um conselho: nunca, mas NUNCA faça testes de maquiagem dentro do carro enquanto ruma para um compromisso importante. O taxista que me levava quase teve que parar numa farmácia para eu comprar aqueles lencinhos umidecidos, já que eu tive a brilhante idéia de dar um up no visual usando um destes pós-brilhantes.


Quando o assunto é maquiagem, vá fazer um curso, caso queira arrasar e entrar na vanguarda usando pink-neon sem parecer uma palhaça de circo. De outra maneira, este é um dos poucos casos em que ser conservadora e apostar naquela combinação consagrada para a sua pele não vai fazer mal nenhum para a vida da criatura.

Espólios do feriado

Mas que feriado? Levando-se em conta que eu trabalhei... Enfim. A cidade estava lotada, trânsito, fila no cinema, livraria Cultura do Conjunto Nacional abarrotada. Mas o povo não foi viajar? Sei lá. Pra mim, ficou todo mundo aqui, onde sempre esteve.

No sábado fui até um lugar que é quase a Tiffanys para a Bonequinha de Luxo. Trata-se da Shoestock, uma loja (mega) de sapatos que tem em vários pontos da cidade, inclusive aqui pertinho da minha casa. Nem preciso comentar não é? LO-TA-DO. Mulheres desvairadas saindo pelo ladrão. Você me pergunta: "mas que raios foi fazer em uma loja de sapatos concorrida sabendo que o mulherio todo estaria lá?". Eu respondo: primeiro, fui acompanhar uma amiga-consumo que queria "dar uma olhadinha" nos modelos pra ver se tinha algum com um laço em cima (pode rir, eu deixo). Depois, ora essa, eu também sou mulherzinha de vez em quando e olhar aquele monte de saltinhos coloridos nas prateleiras deixou meu dia beeem melhor - já que eu havia tido um fight com o namorado. Resultado: três pares a mais dentro do guarda-roupa.

Enfim. Apesar da correria por eu ter trabalhado, do tempo meio tosco (choveu horrores, ventou, fez frio e até sol entre quinta-feira e terça-feira, dia 20), e da cidade semi-lotada, valeu a pena tentar relaxar. O fato é que, as vezes, os feriados e finais de semana cansam mais do que os dias de labuta. Ainda assim, todo mundo adora se jogar em um feriadinho, não é minha gente!

AH, O FERIADO...

Vc se lembra de qdo tinha 10 anos? E daqueles dias pre-playcenter? Eu simplesmente não dormia. Ficava ansiosa, esperando aquela hora tao divertida chegar. A mesma coisa acontece agora, nas vesperas do feriado. Eu conto os minutos para aproveitas meus dias de sossego.
Sabe onde eu estou? Em Paraty! Aquela cidadezinha no Rio, que tem um centro historico lindinho e belas prais com peixinhos. Delicia, ne? Seria bem mais gostoso se uma nuvem não estivesse me acompanhando. Bem que minha mae falou para eu trazer um guarda-chuva.
Ninguem merece passar o dia num paraiso como esse com uma blusa de moletom cinza "cidade da garoa".
Mas vc acha que eu me deixo abater assim, tao facil? Nem um maremoto vai fazer com que eu perca o passeio de escuna...

(post sem acento)

Momento no brain, no gain

É plantão, é feriado. Nada acontece no mundo dos famosos (para o qual eu trabalho). Então, navegando pela net achei dois vídeos hilários que aludem a nossa querida Britney Spears (ela é a minha celebridade-bagaça preferida). Os dois vídeos relembram a apresentação-catástrofe da cantora no VMA. Confira!


A verdadeira coreografia que deveria ter sido apresentada por Britney no VMA. Uma prova de que todas podem ser uma popstar, desde que exista playback e coreógrafo




Um fã de "Britney-Bitch" mostra sua versão para a coreografia de "Gimme More". Muito mais sexy, ainda que descordenada...

Super-vale-a-pena: esperar por HOUSE

Acabei de ler no site da Universal Channel que o canal já tem um BLOG de HOUSE que vai dar informações sobre a série mesmo antes dela começar sua quarta temporada - o que acontece na próxima quinta-feira, dia 22. Lembro aqui que todas as esforçadas desse blog AMAM assistir a esse seriado. Eba, eba, eba, eba, eba!

A Universal também postou um teco do que vai rolar no primeiro capítulo. Super-vale-a-pena ver o vídeo! Clicaaaaa aqui! (O Globo media center não sabe o que é embeded não, minha gente?)

Para quem não sabe, no último episódio da terceira temporada, House fica sem seus três ajudantes médicos. Por isso, ele começa a nova temporada trabalhando com um médico gordinho, que ele chama carinhosamente de Dr. Feltro. E logo no primeiro paciente, o Feltro fala para ele: "Você tem que ser mais gentil com as pessoas". Acho que ele realmente não sabe com quem está se metendo. En-gra-ça-dís-si-mo!

Então é Natal... mas já?

Cheguei em casa ontem e dei de cara com um treco brilhante postado ao lado do sofá. É a árvore de Natal? Pensei, apesar de ter constatado de cara que era a própria. A incredulidade talvez se deva ao fato de que árvore de Natal = irremediável final do ano. E daí lá vem aquela correria louca na qual as pessoas se metem como se com o fim do ano elas também fossem terminar.

Eu gosto de árvores de Natal, de luzinhas de Natal, gosto até de Papai Noel. Essa coisa de implicar com os símbolos natalinos para mim cheira a ranhetice. Afinal, que mal eles fazem? Nenhum. Na verdade, todos esses penduricalhos coloridos, purpurinados, brilhantes só adornam a cidade que é cinza na maior parte do ano. E dentro de casa essa idéia também vale.

Agora, como nada é perfeito, o Natal - ou melhor os dias que se seguem até ele chegar - são cheios de filas, pessoas enlouquecidas, propagandas e promoções de tudo, consumo desenfreado, rabanadas calóricas em família, amigos secretos com pessoas da firrrma, etc, etc. Micos que só o fim de ano pode trazer para você.

Mas isso é um capítulo à parte. Esse post é para falar mesmo de árvore de Natal, de fim dos tempos, de ano novo e de como a vida passa. Foi tudo em que pensei quando as luzinhas brilharam diante dos meus olhos, assim que entrei em casa. É... já chegou o Natal. Então tá!

*Foto feita do meu celular novo... tá meio escura, mas é possível ver a luz

No hospital...

Me lembro, há mais ou menos um ano, que minha mãe passou muito mal. Eu estava com meu namorado e uns amigos no boliche quando ela me ligou, desesperada.

- Cris, vem para casa agora! Estou passando muito mal...

Num pulo, eu - que já sou poooouco desesperada - já estava em casa. Mais um pulo, estávamos no pronto-socorro.

- Qual é o seu tipo de sangue? - disse o médico.

- Bem vermelho, doutor! - disse a minha mãe....

O pior é que é verdade...

Super-vale-a-pena: comer temakis

Legenda das fotos: Lucy com ares de satisfeita depois de dois temakis. Ao lado, Renata tenta ler (ou seria comer) o cardápio antes de escolher seu próximo cone.


Ontem o dia foi punk. É preciso ter estômago para viver na selva jornalística. E como ultimamente ando em falta com esse quesito do mercado de trabalho, fiquei meio $#@*& da vida. Para acalmar a ira e a fome, fui com a minha amiga-colega-terapeuta Renata Fabri até o Temaki Express.

Hummm! Que delícia!

É um lugar muito prático para comer rapidinho. E é gostoso também. Vale a pena ainda mais se for acompanhada, porque dá para colocar a fofoca em dia. Como estávamos exorcizando nosso dia decepcionante no trabalho, eu e a Re até fizemos pose para as fotos. E para deixar vocês com vontade (especialmente a Vanessa-comedora-de-temakis), tirei uma foto dos nossos conezinhos de alga semi-mordidos. Hummm! A fome já se manifesta só de lembrar.

Agora, o único perigo desse hábito é você ficar viciada. Daí pode ser que você tenha pesadelos de tanto comer temaki antes de dormir, ou então ser chamada pelo nome toda vez que entrar no lugar. Tem gente que eu conheço que está quase assim...

A batata batata

Ontem dei uma carona para Re Sabaris, nossa digitalizadora do coração. Entre um papo e outro, surgiu ela: “a batata”.

- Olha, se alguém me oferecer uma batata-frita ou um brigadeiro, sabe qual eu escolho?
- Seria um páreo duro, mas ficaria com o brigadeiro – disse eu.
- Eu prefiro a batata. Tanto que eu fiz a promessa de não comê-la até o Natal.
- Nossa, mas justo batata. Muito difícil pra mim, que sou vegetariana.
- Pois é, menina. Mas você sabe que eu comi batata duas vezes sem querer, né?!
- Jura, e aí?
- Comi batata-palha sem nem perceber. Antes tinha comido maionese. Num existe maionese sem batata, né?!
- Não, vai batata. Mas você já quebrou a promessa, então.
- Não. Eu bati um papo com os santos e estendi mais dois dias sem batata (!) Afinal, não tive culpa.

...

Hoje, logo depois do almoço, estávamos eu, a Lu, a Grá e o Dan sentados, conversando. Re Sabaris e Re Fabri chegam da lanchonete.

- Mas já foram comer lanche, né?!
- Que nada, comi estrogonofe – disse Fabri.
- E eu comi conchiglione – disse Sabaris.

Começou uma discussão.

- Conchiglione vai batata!
- Conchiglione não vai batata!

Mas o mais importante foi dito por Fabri:

- Gente, a Sabaris pode comer batata camuflada. O que ela não pode comer é a batata-cozida, batata-frita etc.

Afinal, batata camuflada não é batata...

O cão Percival

Não deixa de causar curiosidade o fato de que, em meio aos escombros do acidente com um jato, em São Paulo, se tenha uma notícia tão terna. O avião que caiu cima de uma casa, matando uma família inteira e os pilotos da aeronave, deixou apenas uma pessoa sobrevivente. No entanto, três cachorros, que estavam nos arredores durante o impacto, ficaram vivos, (clique para ver).

Um deles, este da foto, foi achado hoje amarrado ao pé da cama do ÚNICO cômodo da casa que não foi destruído. "Chamamos e ele veio meio assustado. Estava escondido, com medo", disse o funcionário que localizou o animal. O cãozinho estava lá desde domingo, quando aconteceu o acidente aéreo.

Isto me lembrou Hollywood, lugar onde há muito pudor em se matar animaizinhos de estimação na trama dos filmes. É fácil encontrar histórias nas quais os bichinhos, principalmente cachorros, passam por maus bocados e, no fim, milagrosamente, ficam salvos. Não estou nem falando daqueles das produções tipo "Benji", que são de fazer chorar só de olhar para o pôster de divulgação. Me refiro a longas de ação, morte, suspense, crimes...

O exemplo que eu mais gosto de lembrar nessas horas tem Stallone na jogada. Trata-se de Daylight, lembra deste filme? Nele, Sylvester Stallone vive um policial que entra em um túnel que passa por baixo de um rio, em São Francisco, para salvar os motoristas que ficaram presos no lugar. Entre os "sobreviventes" tem um cachorro preto, que me parece um doberman. Pois bem, as pessoas nadam, fogem de ratos, fogo, deslizamento de terra e escombros, para, finalmente, conseguir sair do outro lado. E... quando menos se espera, surge um latido. Do fundo do bueiro, por onde todos sairam subindo uma escada (!), aparece o cachorro, pêlo molhado, mas intacto. Isso sim é final feliz.

Animação, minha gente, animação

Hoje é segunda. Tá garoando, o céu tá cinza e meio mundo tá de ressaca do feriado. Uns ficam mudos, outros andam de cabeça baixa pensando "que puxa!". Para ilustrar essa empolgação geral do pessoal do trabalho, aqui vai uma foto do meu colega em ÉPOCA, Danilo Casaletti. Vale lembrar que, de todos nós hoje, ele é o mais animado. Y-u-p-i...

Chamando Dra. Luciana na recepção

Eu queria ser médica quando estava no meio da minha adolescência. Adorava biologia na escola, lia os capítulos muito antes da professora entrar na matéria. Era muita curiosidade sobre como tudo funcionava. Decorei até mesmo botânica, que era a parte que eu menos preferia. Certa vez, fiz um trabalho sobre vírus e bactérias e delirei! Havia até mesmo os modelinhos de cada tipo de bactéria feitos em massinha de modelar.

Pois bem. Eu cheguei a ir até a Faculdade de Medicina da USP. Mexi nos cadáveres, vi os órgãos, os corpos esquartejados para estudo. Minhas amigas da época, que iam fazer fisioterapia, nem conseguiam suportar o cheiro do formol. Sai de lá decidida. Medicina. Seria uma neurocirurgiã. Dra. Luciana Borges, já imaginou?

O sonho durou um dia. Cortei o dedo com uma faca de pão, tomando café da manhã. O sangue me deixou meio angustiada e pensei que, se visse ele aos montes, provavelmente desmaiaria em cima do pobre paciente. Fim de caso, nada feito.

Me tornei uma jornalista.

A fixação pela medicina continua. Sábado, levei meu cachorro para fazer exames (ele é um vovô cachorro agora e está com a saúde um tanto frágil). E achei o máximo os veterinários supercompenetrados andando para cima e para baixo com seus jalecos estampados com patinhas caninas.

Outra maneira de alimentar meu desejo recolhido é ficar assistindo a séries médicas. Sou fã de todas. Umas mais, outras menos, mas costumo parar de zapear os canais quando vejo um galã nas salas de cirurgia da ficção. Atualmente, Grey's Anatomy é a minha preferida, mas tem espaço para House... e os médicos de outras séries, como o Jack, do Lost, também ficam entre meus favoritos.

Hoje estou aqui: jornalista em estado de coma. Caso perdido, receita extraviada. Em busca de uma segunda opinião para o meu caso.

Uma nota de dois dólares

Era uma vez uma pessoa que descobriu ser uma farsa. Quando a persepção para tal verdade aconteceu, ela estava sentada diante do computador, falsamente trabalhando no meio da tarde. Quer dizer, realmente achava que trabalhava, mas depois que a ficha caiu percebeu que não era nada disso. Afinal, de verdade, sua alma nem estava lá.

Essa pessoa fez escolhas erradas e rumou para lugares que não deveria ter ido. Pensou nos outros antes de si mesma, como costuma fazer. Um erro crasso para quem vive em guerra. Foi seguindo, seguindo, até ser confrontada com o fato de que sua farsa estava ruindo. E não tinha para onde correr. Não tem onde se esconder. Ou encara, ou foge para as colinas.

Todos nós fingimos ser alguma coisa que não somos na realidade. Seja para agradar aos pais, primeira instituição da sociedade a nos julgar e nos cobrar; seja para conseguir amigos e ser "popular" na escola; seja para manter um relacionamento quando não se tem certeza do sentimento do outro. Em alguns casos, pode acontecer quando você finge ser alguém que não é para você mesmo. E daí faz escolhas erradas as quais, lá na frente, não tem como consertar.

Uma farsa pode durar anos até que um acontecimento chocante confronte você com ela. A farsa é um esconderijo que se inventa para enterrar as ambições e as frustrações. É mais fácil apenas parecer do que ser. Estou cansada de ver gente agir assim. Acontece que enquanto uns realmente acreditam naquele personagem que criaram, outros sabem muito bem que estão mentindo para si mesmo e para o mundo.

Eu sou uma farsa como jornalista. Deveria ter sido médica.

Super-vale-a-pena: cabelos

Tá com cabelo de palha, minha querida? Então vá correndo Comprar o shampoo e o condicionador Nativa Spa do Boticário. Meu cabelos estava tipo o da Tina Turner, lembra? E agora está com brilhinhos, supercheiroso. Adooooorei. Vá no verdinho, que é feito de Verbena e Aloe Vera. A dica do produto foi dada pelas outras duas esforçadas e estou aproveitando para com ela inaugurar essa nova área do blog. Tudo que eu achar de bacana vou colocar aqui!


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Preço: 19,90 (para São Paulo)