Carnaval das cavernas

Saldo do feriado em Petar:

2 lagartixas enlouquecidas que se recusavam a sair do quarto;
1 aranha alpinista - que mergulhou para a morte depois que sua amiga lagartixa a atropelou quando fugia do rodo ensandecido;
2 sapos mordomos na porta do quarto;
1 barata carente, que procurou carinho nos meus braços e no do meu namorado – mas acabou morrendo de amor;
1 grilo faminto, que grudou no galheteiro e não saiu mais;
248 borboletas e mariposas;
2 gatos fofos;
25 cachorros famintos, no qual apenas um teve a sorte de receber um punhado de ração;
57 beija-flores atrevidos, que davam rasantes nas cabeças dos aventureiros;
2 cavernas visitadas;
7 cachoeiras;
1 caldo no boia cross;
1/2 crise de pânico dentro de uma caverna cheia de água;
2 pés chafurdados na lama de porco;
Quase –1 par de chinelo: eles se perderam na lama de porco citada anteriormente;
3 marcas roxas na perna;
7 picadas de borrachudos resistentes a repelente;
1 kg a mais na balança, mesmo depois de andar uns 20 km – e comer o triplo de porcarias;
-1 par de tênis, que ficou marrom e quase perdeu a sola;
-3 pares de meias imundas.

Não compre, troque livros

Esse post eu tive que replicar no As Esforçadas:


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Achei um site muito interessante para os amantes da literatura. É o Trocando Livros! Funciona assim: você se cadastra e adiciona os livros que está interessado em trocar. Quando alguém solicitar um de seus exemplares, você o envia pelo correio e ganha um crédito para solicitar qualquer livro do site. Delícia, né? Já estou nessa!

Obama-sushi

E não é que os japoneses são criativos mesmo? Quem diria que Obama um dia fosse virar sushi! As imagens estavam no destaque principal da home do MSN versão Japão. Adooooooooooooorei! Pelo visto, todo mundo quer participar da Obama-mania!





Carnaval + Sol +São Paulo: não combina


Você gosta de carnaval?

Eu não. Não é que eu odeie... mas minha relação com o samba é tão improvável quanto a de uma nova-iorquina que faz cooper no Central Park ou a de uma camponesa da província de Setsuan, na China. Ainda sim, reforço, eu sou brasileira.

Gosto de ouvir o som das batidas das escolas de samba; gosto de ver o povo pulando; gosto até de assistir aos desfiles das escolas e admiro quem vive uma existência inteira para isso. Mas para ser do samba precisa ter talento. E eu não curto me jogar atrás do trio, tenho fobia de multidão (Salvador, nunca), não curto axé, acho as celebridades pipocando no eixo Rio-Bahia de irritar e se é pra ficar bêbada em um camarote qualquer, prefiro estar num lugar onde tenha somente os meus amigos. Daí você vai dizer - essa não é brasileira... e ainda por cima é ranzinza. Sou assim com o carnaval, fazer o quê?

Agora não tem nada que combine menos do que carnaval de sol e feriado em São Paulo. Nesta segunda-feira (23) entendi porque a praia é tão democrática: ricos e pobres, todos dão seu mergulho no mar, se refrescam e voltam para suas casas felizes - seja no bairro de Ramos ou na cobertura na Vieira Souto. Mas aqui em Sampa não dá: ou você tem piscina, ou tem algum amigo que tenha piscina, ou então divide a piscina com outros 100 mil humanos nos Sesc da vida. Ou então dá uma de Paris Hilton e aluga um quarto num hotel que tenha piscina (ok, hipótese absurda apenas levantada para enfatizar o que o calor fez meu cérebro cogitar).

De resto, é se contentar com um banho de mangueira - se você mora em casa. Porque nem isso é possível fazer nos apartamentos da vida. Ahhhhh, é por isso que as pessoas viajam - para não passar calor em São Paulo no feriado. Agora entendi, agora caiu a ficha! E apesar de gostar da cidade, fiquei foi bem feliz quando caiu o maior pé d'água na última segunda e acabou com qualquer possibilidade de eu fazer loucuras aquáticas por aí.


ps- quero deixar claro que sou super a favor desse feriado. Ele é tudo de bom na nossa vida proletária!

ps 2 - alguém manda a Luma de Oliveira de volta para o limbo de onde ela saiu, por favor!

Réplica: Uva-passa, eu?

Tenho uma avó de quase 100 anos, sabia? Não posso dizer que ela tem uma pele de pêssego, mas afirmo que ela passa por uma vózinha de setentinha fácil. Sabe pq? Ela usa, desde que se entende por gente, cremes para o rosto. Lembro-me, quando era bem pequena, de contar os potes de Pond`s (nossa, alguém se lembra?) em cima de sua penteadeira.

Por causa desse histórico, mamis também tem a pele boa. Aprendeu com sua mãe a se cuidar desde cedo. Eu, consequentemente, abuso dos cremes desde... desde... bom, nem me lembro, na verdade.

Deus me livre e guarde de ser uma velha com a cara toda enrugada. Já basta ter que aguentar minhas olheiras hereditárias. Por isso, todos os dias, pela manhã, uso meu creminho manipulado com protetor solar e ácido hialurônico – um fantástico preenchedor de pequenas rugas, pois devolve a água perdida da camada superior da pele e a deixa como nova -; à noite, aplico um outro com ácido glicólico.

E sim, é melhor prevenir do que remediar! Só consulte um dermatologista antes...

Obs.: Não morri, só estou muito ocupada e pouco inspirada.

Uva-passa, eu?

Dei de cara com um pote de creme anti-rugas esses dias em cima da mesa da redação. Era free, quem quisesse podia lever ele embora. Na hora pensei "ah vou levar para minha mãe". Mas em casa, quando abri a embalagem, estava escrito que ele era indicado para mulheres de 25+. Ou seja: para mim!

Primeira reação: desde quando mulheres de 25+ precisam de cremes anti-rugas? Segunda reação: será que eu preciso de cremes anti-rugas? Terceira reação: sentada ao lado o potinho comecei a escrever este post com cara de dúvida (mas sem forçar os músculos para não criar "linhas de expressão").

Me lembrei também de que outro dia uma amiga me ofereceu seu Renew: "Quer para você? Está quase novo, só usei um pouquinho, mas começou a me dar espinhas porque ele é muito oleoso para a minha pele". Detalhe: a fofa vai fazer 26.

Ainda não fui convencida pelo anti-rugas. Acho precoce demais começar a passar isso aos 25+. Uma geração adiante e logo as menininhas de 18 vão achar que também estão nessa onda.

E você, já aderiu ao creme anti-rugas? Eu, particularmente, acho que a questão do envelhecimento é o maior medo das mulheres de nossa geração. E me incluo na lista.

Pose para o flash!

Depois de tanto trabalhar com famosos e afins, não é que tive uma experiência do outro lado da câmera esta semana? Coincidência ou não, foi bem quando deixei o mundo das famosidades para entrar no mundo do "chic é ser inteligente". Postei ai o registro da minha pessoa com o Sr. Borges no site Glamurama. Fino, não? E a festa foi uma delíiiiicia.