Você sabe que está de TPM quando...

Assiste apenas à PROPAGANDA de um programa que destrói a casa das pessoas para depois reconstruir tudo de novo e bonitinho, e fica com os olhos cheios de lágrimas de ver como as pessoas ficam surpresas quando encontram a casa nova... ai, ai;

Fica com vontade de comer alimentos que não são... digamos... muito femininos, como um bom prato de arroz, feijão e farofa, por exemplo. E, claro, sem abrir mão da sobremesa. E para as saladas, apenas um olhar de desdém;

Dorme com o rosto lindo e acorda com uma espinha gigantesca que quer competir com o seu nariz;

Bate aquela indecisão na hora de escolher a roupa, o caminho, o que vai comer, como vai pentear o cabelo...

E por fim, quando seu humor muda, muda e no fim você nem sabe mais se está com preguiça, com sono, cansada, animada... ou só de TPM mesmo!

Cara, cadê meu carro?

Ontem acordei cedinho, peguei meu carro e fui trabalhar. Depois de 1h20 de congestionamento, estava na editora. Como jornalista não trabalha cedo, às 8 da manhã o estacionamento estava vazio, vazio... Parei o carro em uma das primeiras vagas feliz da vida, afinal não teria que andar até onde o "Judas perdeu as botas" para buscá-lo mais tarde.

Lá pelas 5, resolvi ir embora. Peguei minha super-mega-bolsa e fui. Quando eu estava pra lá do meio do estacionamento, parei e pensei "cadê meu carro?" Olha o que a força do hábito faz com a gente! Justo hoje que iria economizar uns passinhos...

Abri a bolsa, peguei a minha chave, fiz cara de interrogação e voltei fingindo que havia esquecido alguma coisa. Como se alguém estivesse reparando em mim  - sempre acho que o mundo repara no que eu estou fazendo, tipo mania de perseguição...rs

Tá. Depois de mandar um sedex pra mim mesma, essa foi fraca...

Unhas pintadas... ou o dia que eu conheci Rosilene

Tem três coisas que muito difíceis na vida de uma mulher: encontrar um cabeleireiro muito bom (e barato), um mecânico de confiança (que não queria nos enganar) e uma manicure que não arranque "chuletas" dos seus dedos. Pois bem. Eu era uma mulher sem manicure. Mas hoje conheci a Rosilene.

Tirei o dia de folga da labuta para adiantar trabalhos da pós (motivo do meu sumiço). Tudo ia bem, quer dizer, quase bem porque estava muito incomodada com o fato de não ter dado tempo de fazer a unha no final de semana (também faço minha própria unha na maioria das vezes, como a Cris). Mas não desisti da idéia. Foi então que sai de casa com meu namorado - que foi doar sangue e, enquanto esperava, assuntei sobre uma manicure. Me indicaram o salão da Rosilene.

Ela estava ocupada quando cheguei, mas foi franca em me dizer: volta daqui a 40 minutos. Quando retornei, ela começou o trabalho e assim, naturalmente, começamos a conversar.

Rosilene vai fazer aniversário amanhã: 27 anos. Me perguntou quanto anos eu tinha e disse que eu parecia mais nova. E de pessoa responsável (não consigo me livrar dessa cara, não tem jeito). Também disse que eu tinha cara de Patrícia ou de Priscila, mais do que de Luciana. Eu ri.

Rosilene me contou que tem SEIS irmãs mulheres. E mais TRÊS irmãos homens. Nasceu em Pernambuco, mas não aguenta ficar lá muito tempo, nem de férias. Ela e a irmã um ano mais velha, Rosangela, moram em São Paula há mais de cinco anos. Rosilene trabalha no salão de beleza da irmã e mora com ela. E com um tio.

Rosilene namora o ex-marido há quatro meses. Me contou que eles ficaram separados por três anos e quando se reencontraram ele pediu para voltar. Mas ela não está muito animada porque o ex-agora-atual não mudou nada, segundo ela. Eles moraram juntos por seis meses depois de casados... e não deu certo. Isso após terem namorado por SETE anos... Eu disse pra ela que, pelo visto, ela não se livra tão cedo da figura...

Rosilene tem uma teoria sobre os homens: os nordestinos são machistas, devo tomar cuidado. O namorado dela sempre reclamava das roupas que ela usava e não queria que ela pintasse as unhas de vermelho. Antes ela cedia, agora ela me disse que ele não fala mais nada... só murmura: "Você tá mudada...".

Rosilene acha que os paulistas são menos machistas. E na cidade dela, que fica há umas 3 horas de Recife, se você passou dos 20 já está para a titia. E segundo ela, só existem dois tipos de homem no Nordeste (principalmente levando em conta dos Pernambucanos): os galinhas e os cornos. Porque quando o homem é muito bonzinho, a mulher deixa ele com chifres, me disse ela. Assim fica difícil, né... respondi.

Peguei o cartão de Rosilene e pretendo voltar. Depois de todo esse papo, olhei para as minhas unhas e elas estavam simplesmente incríveis. Sem dúvida foi a melhor dos últimos tempos. Sorri. Além de ter batido um bom papo, conheci uma manicure ótema e barata (valeu todos os dez reais). Agora me conta se não foi um dia feliz?

Rosilene nem sabe que virou motivo de post neste blog. Também nem sabe que sou jornalista (e curiosa, diga-se de passagem). Mas não deu tempo de falar sobre isso... ficamos somente quarenta minutos conversando. E olha que tinhamos acabado de nos conhecer. Adooooorei!

Unha pintada

Sou jornalista pobre e quero ser veterinária. Mas tem uma coisa que eu sei fazer que, ó, se desse dinheiro, ficaria rica... Sabe o que é? Fazer a unha. Economizo R$40 por mês – mas perco uma horinha no sábado – e minhas “garras” ficam tinindo!

Qualquer dia a titia manicure aqui faz um tutorial pra ensinar as bonecas aí, ta?

Tenho uma maleta cheeeia de cacarecos: alicates, lixas, esmaltes, empurra cutículas. Adoro esmalte fortão e odeio os clarinhos – só pra mão de médica, minha gente.

Passei por uma “fase vermelha” na minha vida, então tenho uma variação incrível de tons de esmaltes dessa cor. No momento, estou nas cores alternativa: laranjinha, azulzão...

Mas o post é só pra dar uma dica super-vale-a-pena: a nova linha de esmaltes primavera-verão da Impala. Recebi o release no meu “e-mail jornalístico” e aprovei! Dá só uma olhada nas cores, que lindas. Só esse verdinho que eu achei meio estranho...

Para o mundo no próximo ponto, por favor?

Ultimamente tem faltado tempo até pra respirar. Até Borgeta, que escreve pelos cotovelos, abandonou. Mas calma, a fase trash passa.

O drama da etiqueta

Muitas são compulsivas por sapatos. Outras por roupas. Algumas até por lingeries. Mas existe uma coisa que irrita todas elas: as etiquetas.

Quase sempre difíceis de tirar, as etiquetas de calçados foram cuidadosamente elaboradas por um homem raivoso, o Evaldo. Ele era casado com Joana, uma moçoila dondoca muito gastona, que passava as tardes zanzando em shopping centers. A mulher era viciada em sapatos.

Quase falido, Evaldo precisava tomar uma decisão: vender todos os sapatos de sua esposa num brechó virtual e aguentar as consequências ou descobrir uma maneira de fazer com que ela parasse de acumular saltos agulha, plataforma, rasteiros... Foi aí que ele teve a idéia de criar aquela coisa grudenta e difícil de tirar da sola dos sapatos - ele tinha a esperança de que Joana, que era neurótica com coisas aderentes e não suportava nem pisar em chiclete, parasse de comprar. Ledo engano... A moça passou a gastar ainda mais: além de bancar seu vício, o homem passou a gastar também com as consultas do psicoterapeuta. Pq? Ela ficava tão nervosa quando ia tirar as malditas, que passou a ter crises de ansiedade aguda.

Como não podia deixar de ser, o casamento virou um inferno e acabou pouco tempo depois. Numa festa para clientes vip da loja mais chique de calçados, a mulher foi paquerada por um homem alto, de barba feita e muito cheiroso. Exatamente um mês depois de conhecê-lo, ela já estava com as malas prontas. Mudou-se para a casa do galã, que, inclusive, era o dono da tal loja badalada.

Joana nunca mais se preocupou com as etiquetas dos seu belos pares - ela os escolhia antes mesmo deles terem preço. Nunca foi tão feliz.

Casar ou não casar?

Nesta terça-feira o mundo das celebridades brasileiras foi agitado pelo megacasamento da atriz Juliana Paes. Ela fez um festão com direito a tudo: vestido branco, casadinho de lembrança, brinde ao lado do novo marido, sandálias havaianas para os convidados (essa é modinha entre os famosos faz tempo já). Juliana parecia feliz nas fotos que já pipocaram na internet.

Casar de véu e grinalda era um sonho dela. O que você acha dessa imagem...? Esse é o seu sonho também? Ou ficou ultrapassado, fora de moda, careta?

Eu ainda não decidi...

Padrão que mata

Keira Knightley já estava magra, mas bonita.


Agora parece um esqueletinho ambulante...


O pior é que este corpo é referência para jovens mulheres em busca de um padrão de “beleza”.

King-kong - Um dia eu ainda perco o dedo na rua (Ui, isola!)

Todos estão carecas de saber o quanto eu amo bichos. Se ele está ao meu alcance, eu coloco a mão mesmo.
Um dia aí pra trás estava na lojinha de animais no shopping Villa Lobos moscando, enquanto meu querido namô tirava dinheiro no caixa eletrô nico.
Depois de bater o maior papo com os cachorrinhos, fui ver os coelhos. Cada coisinha fofa... Eu e uma criancinha ficamos olhando com cara de Felícia para eles – ok isso já é um mico.
Olhei pra minha mão, olhei pra garotinha, olhei pra gaiola, olhei pra atendente, olhei para a placa “NÃO COLOQUE A MÃO NOS ANIMAIS” e fui: dedo no coelho.
PUTAQUEOPARIU!!!!
Nãããããão, você não imagina a mordida que eu tomei... Os dois dentinhos da delicada bola de pêlos fizeram um estrago no meu indicador. Instantaneamente meu dedo começou a pingar sangue (viu como a coisa foi feia).
Corri para o banheiro lavar o meu pequeno-grande machucado latejante e passei a semana inteira preocupada... E se o coelho tivesse alguma doença? E se eu pegasse raiva? E se eu morresse?
Aposto que a menina gargalhou da minha cara.
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Em homenagem a Gisele e a Ana, que comentaram agorinha este post!

Eu também tento passar a mão em esquilos!

Só para quem gosta...

...de gatos!

http://icanhascheezburger.com

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Você é uma mulher machista. Quer apostar?

Estava aqui eu lendo esse lindo blog de meu Deus quando reparo no post de minha amiga Cris a palavra "biscatona". Engasguei. Como assim: a mulher estava de vestido no frio = biscatona? Isso não causou estranhamento a você? Pois a mim sim.

Não estou criticando a minha querida colega de blog. Nem de perto! Quero chamar a atenção para outro fato. Como assim concordamos que uma mulher com pouca roupa é biscatona, vagaba, promíscua, não presta? Por quê toda vez que vamos criticar A OUTRA atiramos a primeira pedra em sua honradez, em sua postura sexual, e não em seu caráter, por exemplo?

Eu nunca ouvi falar "ah, mas aquele cara é um vagabundo, um biscatão, olha como ele está vestido?". Mas quantas vezes eu mesma já pensei (e falei): "Humm, com essa sainha curta, minha filha, você não deve prestar". Nós somos as primeiras a atirar julgar o comportamento pelo viés sexual, esquecendo que ao fazer isso damos o direito - na mesma moeda - de retruibuirem o preconceito machista com a gente.

O fato é: apesar de sermos mulheres, somos MUITO machistas. Com esse comportamento abrimos espaço para qualquer cara olhar pra gente na rua com aquele "olhar babento" e soltar um "Gostosa!". Só que somos nós mesmas as primeiras a reproduzir esse pensamento cretino que nos cerca. Em caso extremo, é quase como dizer que mulher que anda de roupa curta merece ser desrespeitada, xingada - "claro, ela provocou... ", outros vão dizer.

É difícil deixar de ser machista, sabia. Fomos criadas pra ficar resguardando uma pureza, para ficar fingindo sermos assexuadas, comportadas, verdadeiras "damas" (seja lá o que isso significa). Na minha casa, por exemplo, tenho dois irmãos que namoram. Quando eles dormem na casa de suas respectivas "conjujas", ok, tranquilo, afinal eles são homens. Agora vai a gata aqui fazer a mesma coisa? Restam duas alternativas: mentir ou ouvir bobagem. Como mentir é coisa de adolescente, ando escutando frases como "Você vai matar seu pai de desgosto..." ou ainda "Depois que ele te usar, quero ver o que você vai fazer...". A última foi uma semi-praga: "Você vai colher o que está plantando...". E sabe quem pronuncia tais pérolas? Minha mãe. Mulher, como eu e como você.

Claro, dou o devido desconto, apesar de meus cabelos pós-feministas se arrepiarem com vontade de gritar: "Em que século nós estamos mesmo?". Ela foi criada em outra geração, não havia pílula, camisinha, parceiros múltiplos e, o melhor, CULTURA capaz de ser livremente acessada por qualquer uma de nós. Dói, mas deixo para lá.

Por isso levanto aqui a bandeira: vamos deixar de machismo! Vamos nos policiar, sim, contra essas pequenices vindas da educação que deprecia a mulher em detrimento do homem. Não quero queimar sutiã aqui, porque, aliás, eu adoro um bem bonito! Só que rotular a outra quando ela passa de microsaia na nossa frente é dizer: "ok, eu aceito ser reduzida a um pedaço de carne". É deixar a porta aberta para o desrespeito bater na nossa cara.

Nós, mulheres modernas, com acesso à informação e ao mundo temos a obrigação de enterrar aqui esse machismo latino hipócrita. Acabar com ele na nossa geração. Quer dizer que eu posso transar com a minha namorada, mas com a minha irmã ninguém pode? Com a mulher do outro, tudo bem, assobio mesmo, mas a minha "mulé" eu tranco em casa?

P-e-l-o-a-m-o-r-d-e-d-e-u-s!

Assuma que você é um ser sexual e que, de vez em quando, vai querer sim sair com as pernocas de fora sem que isso signifique uma falha de caráter. Está mais do que ultrapassado fazer papel de "santinha do pau oco" para nós, herdeiras de "Sex and the City" e de Samantha. Aliás, quer mundo mais libertador do que o de uma mulher de 50 anos de idade com a vida sexual no ápice e que dá o fora no namorado gatão porque se preocupa mais com ela do que com um "final feliz" qualquer? Te liberta, meu amor.

Este post é para pensar.

Em busca do churros perdido


Sabe aquela informação boca a boca que passa e chega para a gente com jeito de promoção imperdível? Foi assim que fiquei sabendo de um tal churros na Mooca. Sim, churros. Estava no meio de um bar ouvindo jazz quando me chega informação de que, dali duas horas iria entrar no carro rumo a aventura espetacular de procurar um tal fornecedor de churros – que, detalhe, só abre de madrugada – no meio da Mooca.

Entramos no Corsinha prata para desbravar mares nunca dante navegados. Eis que chegamos na tal rua Ana Néri, no meio do nada. Um breu assustador naquela rua enorme, erma e escura. Não parecia, nem de longe, um lugar disputadíssimo de churros. Só podia ser no final da rua, pensamos todos. E lá vai o Corsinha deslizando até o final da rua. Claro que não encontramos nem sinal de barraquinha de cachorro-quente, quanto mais de churros. Mas desistir, jamais. Damos a volta no quarteirão e voltamos. Podíamos ter perdido algum detalhe daquela rua na emoção de encontrar a tão famosa guloseima espanhola.

Que nada! No máximo encontramos um “mano” parado em um portão de ferro. Será que ele seria nossa tábua de salvação? Quem sabe...

- Oi amigo, tudo bem? Será que você poderia nos dar uma informação? – pergunta meu respectivo, ansiosamente. Nesse momento, eu e meus dois queridos amigos não temos coragem de virar o rosto para olhar o camarada de fora do carro. Ficamos olhando a paisagem do outro lado da rua.
- Falow.
- Então, ouvimos falar de um tal churros aqui na rua. Você sabe se ele fica por aqui?
- Olha, cara. Se ele existe, fica do outro lado da Avenida. Mas cê vai ter que fazer o retorno.
- O retorno lá no Centro?
- É, mano.
- Ah, então tá. Mas então o churros não é lenda, né? Ele existe, do outro lado
- Não é lenda, mano. Tá lá do outro lado.

Nesse momento, todos felizes e sorridentes, cantando música do Chaves e oferecendo “um churros, por favor?”, vão em direção à PQP em busca do tal doce. Com certeza, o mano ficou rindo da nossa cara. Os otários em busca do tal curros. A Ana Néri do outro lado era maior ainda, e mais escura, e mais amedrontadora, e mais, mais e mais. Claro que não achamos nada por lá também.
A saída, plenas 4 horas da matina? Foi ir a uma padaria qualquer, comer um croissant (e não o delicioso churros prometido). O pior foi que o croissant estava frio e o chocolate quente, geladíssimo... Mas a busca ao churros continua, e o pior: ele existe. Já saiu até matéria dele. Quando o encontrar, conto pra vocês.