Socorro, virei uma mulherzinha

Sexta-feira à noite e você não vai ver seu namorado. Primeiro porque ele começa a trabalhar às dez da noite; segundo, porque você ficou presa no rodízio e agora ele está ocupado, tem as coisas dele pra fazer antes de ir para o trabalho, blá-blá-blá.

Resultado: pequeno surto mulherzístico! Virei uma mulherzinha por alguns minutos.

Com voz de birrinha, falei: "Mas hoje é sexta, a gente não vai se ver??". "Sim, mas daí a gente se vê amanhã, amor...", disse ele. E eu: "mas e agora, vou fazer o quê?".

Vergonha, Luciana! Vergonha!!! Fiquei de bico, desliguei o telefone com a certeza de que ele não gosta mais de mim e que fatalmente nossa relação estava em crise.

Surto!!!!!! Virei uma mulherzinha!! Fui encorporada por uma dona-de-casa-desesperada! Cai num balde cor-de-rosa minha gente!!!!

Socorro! Me amarrem no pé da cama, me joguem um balde de água fria, me levem num bar lotado de homem solteiro e gato (nem precisa ter inteligência envolvida). Tratamento de choque pra expulsar essa "mulherzinha" que se apossou de mim.

Alguns minutos depois, me deu um acesso de riso. A sanidade voltou e comecei a rir da palhaçada que fiz no telefone. Me belisquei, olhei no espelho e fiz uma cara de... LIBERDADE! Meu namorado não define quem eu sou. Ao contrário: sou uma mulher independente, moderna, vacinada e com diversas possibilidades.

Dá trabalho lutar contra essa criação patriarcal a qual somos submetidas durante toda a nossa vida. "Mulher tem que casar, mulher tem que ter filho, mulher sozinha... solteirona". Graças a Deus Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte estão aqui para nos salvar com esta que é a nossa bíblia moderna - "Sex and the City".

Tomei um banho, troquei de roupa. Acho que vou ao cinema com uma amiga. Não tem nada melhor do que uma boa companhia pra exorcizar esses fantasmas que de vez em quando chegam perto da gente! Sai encosto que pus um salto e vou pedir um cosmopolitan.

PS - Assisti à "Sex and the City". Logo mais posto o que achei do filme aqui. Não perca!

A celulite de Karolina


Desde quando celulite de celebridade deveria ser notícia?
E daí que a top Karolina Kurkova desfilou de biquíni com um corpo normal? Sim, pq a esqualidez daquelas modelos é DOENÇA.

De volta ao Planeta dos Macacos

Antes de mais nada, quero deixar claro que não fui abduzida por uma civilização superior, tampouco mudei para o Butão em busca de um mosteiro budista. Apenas me vi envolvida em uma rede quase impenetrável de compromissos, obrigações, muito sono, algumas gripes, trabalho demais e... para finalizar, uma conjuntivite.

Estou de molho, como se diz. E parecendo que tenho vírus ebola porque ninguém pode chegar perto de mim para não ser contaminado. HUAHUAHUA (risada de nervoso)... Situaçãozinha estranha.

Nessas últimas semanas minha vida foi uma correria. Resultado: muito cansaço, muito stress, uma gripe que não passava... você já se sentiu assim, com as forças se esvaindo? Num desses "tilts" que deu na minha cabeça dei ré no poste. Detalhe: nenhum carro do lado, estava parada sozinha no estacionamento... deveria ter dado apenas uma rézinha para ajeitar o Lucymóvel. Agora ele tem uma faixa amarela do poste do lado esquerdo. Mas não combina com a pintura.

Ok, vamos abstrair. E o trânsito? Vamos abstrair. E a SPFW? Por favor, abstrair.

Tudo foi acontecendo até que meu corpo se rebelou contra mim durante o jantar-romântico de domingo, depois de um plantã0 gélido no sombrio e ermo Jaguaré (tentem achar o Jaguaré no mapa da cidade - ele fica antes dos galpões do Ceagesp e entre zilhões de postos de gasolina. Eta lugar gostoso!).

Meu organismo simplesmente disse: "fui" e me largou lá com meus vírus e tosses. O fato é: tem horas que é preciso parar. Simplesmente dar um tempo em tudo. Não sei ainda como fazer isso antes de seu próprio corpo desistir de você, mas quando o cansaço for o responsável por atuações estúpidas (tipo bater o carro no poste-mico) é preciso parar. Ou pelo menos desligar, submergir numa banheira de ofurô, dormir um dia inteiro, fazer uma lobotomia... (essa dói, mas é boa).

E você, já foi abandonado pelo seu corpo ou teve uma pane-stressenta na sua vida na cidade grande? Conta uma história e solidariza comigo vai...

O que é isso, senhor?

Ela é linda, talentosa, inteligente... Como pôde deixar que a vestissem desse jeito?
Ok, calça de cintura alta está super na moda, larguinha também. Babados - na manga da camisa - serão o hit do próximo verão. Mas tudo ao mesmo tempo agora, neste look em especial, ficou horrosoro. Ela ficou uns 30 kilos mais gorda. Nem o cabelo combinou...


OBS.: Confesso. Quando eu me deparei com a roupitcha da dona Patrícia Poeta, dei um pulo do sofá e tirei uma foto da TV. Eu precisava dividir minha agonia com alguém...

Enquanto isso, na SPFW...

Cobrir a semana de moda de São Paulo é estar onde muitos gostariam de estar – passeando, é claro. É uma semana mega-master-blaster estressante. Eu fico insuportável, sem paciência mesmo. Ontem, por exemplo, trabalhei 15 horas seguidas e foi só o primeiro dia.

Gosto de moda, mas confesso que essa não é a melhor semana da minha vida. Tudo é corrido e nada sai complemente certo. Para este post não ficar insuportável, vou contar algumas particularidades engraçadas dessa semana atribulada:

- Andando pela Bienal, você pode encontrar 3 girafinhas fofas. Elas balançam a bundinha e ficam andando por aí. Um detalhe importantíssimo: é proibido falar com elas. No começo do ano umas girafas falantes abriram demais a boca para alguns jornalistas....

- Essa deve ser a semana que eu mais como. Em cada lounge que a gente entra, mais comida, bebida, docinhos com nome estranhos, drinks, amendoins etc. Tudo absolutamente na faixa. No lounge do Estado tem até pizza. Coisa boooooa - e calórica.

- Andar por aqui sozinha é triste, mas acompanhada é até que divertido. Dá pra dar altas risadas das pessoas estranhas e vítimas da moda que passeiam felizes por aqui com seus lenços no pescoço, bota de cano alto com meia-calça escura, shorts curtíssimo, maxibolsa, óculos Ray-Ban - modelo Wayfarer, obviamente -, colete de alfaiataria e boca vermelha. Tudo ao mesmo tempo agora, é claro.

- Melissas, Melissas e mais Melissas. Como eu amo ganhar Melissas. A cada Fashion Week, uma sandalinha de plástico nova. Assim vou aumentando a minha coleção. Quantas será que eu tenho?

- Não só de jabá-melissa vive a SPFW. A gente leva pra casa zilhões de ecobags, revistas... Nesta edição, tem até havaiana personalizada – fora os presentinhos de primeira fila, que obviamente não pegarei tão cedo (e nem quero).

- É claro, não poderia me esquecer que aqui a gente encontra várias pseudo-celebridades. Ai, gente, que gostoso estar perto de Otávio Mesquita. "Adóóóro"!

Amanhã posto fotinhos...

O que é, o que é...


Qual é o cúmulo do estresse+cabeça de vento?
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Enviar um sedex pra você mesma.

ps: não faz mal não. Eu reembalei a caixa com uma folha sulfite e mandei pro Rio de Janeiro.

Desculpe, meu amor!

Homem tem cada desculpa tosca para justificar a falta de amor, não é?
Domingo, num encontro com minhas amigas do colégio (regado a deliciosos nachos com guacamole) conversavamos sobre relacionamento. Logo, o assunto "fora que já tomamos" entrou na roda.

V namorava um bombeiro. Depois de alguma idas e vindas, ele disse: "Sabia que não sinto mais nada quando te beijo?".

A outra V, que namora há anos um sacana do inferno, levou o "fora" mais "sai daqui" de todos. Seu namorado a largou no meio da Dutra a noite, no escuro. É claro que ele voltou rápido, mas a briga poderia ter tido um fim trágico.

R nunca namorou. Estava saindo com o carinha do "fuquinha", mas depois de negar um almoço com a "quase" sogra, seu pseudo-relacionamento foi pelo ralo. O fuscamaníaco disse: "Não me leve a mal, mas agora prefiro priorizar minha carreira. Não tenho tempo para um relacionamento sério". E ela nem queria... talvez quisesse...

M conheceu seu namorado no colégio. Um dia desse ela ouviu uma frase muito comum no mundo dos relacionamentos "mornos-quase-frios": "Não sei se gosto de você como antes". Dez minuto depois ele se arrependeu do que dissera.

E eu? Na hora não me lembrei de nenhum fora bem tomado. Pensando agora, me lembro de alguns. O J, da internet, me trocou pela J. O R fugia de mim feito o Diabo da cruz - cheguei a escrever uma cartinha, pegar uma lotação, ir até a casa do indivíduo (que eu não sabia onde era) e jogá-la no seu quintal.

E você, já tomou um foda bem dado, daqueles que acaba com você? Nós podemos te ajudar a superá-lo. rs

Cuidado, lá vem o Dia dos Namorados

O que você comprou para o seu namorado? Se você está solteira, já comprou um presente para "si mesma"? Como vai passar o Dia dos Namorados?

É mais fácil sentir essa "pressão" da data quando se está solteiro. Mas não se engane: a babaquice do dia é para todo mundo. Falo isso porque o Dia dos Namorados é a mais mercadológica das datas do ano. Afinal, insuflar uma criatura apaixonada a consumir alguma coisa para dar à pessoa amada é tiro e queda, não? No meio dos celulares, chocolates, roupas, flores, ainda tem aquelas coisas bregolentas como almofadas de pelúcia escritas "I love you"; cartões com textos melosinhos em glitter, corações, lingeries que você vai usar uma vez na vida, de tão desconfortáveis...

Estou sendo ranzinza, é verdade. Mas o Dia dos Namorados perdeu seu real valor com essa história de presentes românticos. O original "Valentine's Day" não tem a ver com comprar um celular para o seu amado. Tem a ver com troca de sentimentos, olho no olho, um passeio de mãos dadas. É quase uma comemoração privada dos casais, não fica passando recibo na cara de quem está solteiro como se isso fosse um defeito.

A correria da vida moderna (isto é um clichê, mas é verdade) impede que tenhamos tempo para lidar com cada coisa em separado, com cada sentimento, vontade. Quantas vezes você não quis estar com quem te faz bem, mas ficou preso no trânsito, demorou demais no trabalho ou qualquer contratempo do gênero.

Defendo aqui um Dia dos Namorados intimista. Não é preciso um bando de tralhar bregolentas para ele (ou ela), você pode apenas ser simples. Divida um chocolate, caminhe no parque, revele uma foto... o mais importante: seja honesta com você. Com namorado ou sem ele, é só dessa maneira que você será mais feliz. Flores e caixas de bombom são apenas acessórios.

Em crise

Meu corpo salta. Instantaneamente, o coração dispara. Falta ar. Respiro fundo. Pensamentos ruins passam pela minha cabeça. Nessas horas, odeio estar sozinha. Me sinto mal, enjoada. Minha mente confusa não consegue distinguir a realidade da ilusão. Qualquer pensamento negativo pode se tornar realidade em questão de segundos. Meu corpo flutua, semi-apago, semi-vago, semi-vivo. Quero proteção, não posso ficar sozinha agora. Suspiro. Conto meus batimentos cardiacos enquanto tento me manter sã e acordada. Quero dormir, fechar os olhos. Nessas horas, odeio cinco vezes mais estar em lugares altos ou dirigindo sobre pontes e viadutos. Prefiro lugares pequenos e fechados, preciso me sentir segura. Suspiro. Suspiro. Suspiro. Passou.

Ok. Muita gente vai ler e pensar: "tadinha, a Cris enlouqueceu. Pirou na batatinha!". Outras, poucas espero, irão se identificar.

Farei um teste aqui, agora. A que o texto acima refere-se? Você já sentiu isso?

Daqui uma semana eu conto.

Com vocês, Christney Spears

É por isso que eu adoro a internet, minha gente! É a terra do "faz-quem-quer", do "liberte-sua-franga", dos "aparecidinhos". É o lugar no qual você pode jogar o seu talento (ou a completa falta dele) sem precisar ser um global ou ter padrinho forte. Navegando pelo blog papelpop.com.br encontrei a saga de Christney Spears. Ela dubla músicas de Britney com seu próprio charme e condições financeiras. Assista e palpite: na minha opinião, nasce uma estrela tupiniquim!