É uma conhecida lenda do mundo feminino a importância que as mulheres dão para os cabelos. Quem nunca reclamou dos fios, do volume, da cor, do comprimento, que atire a primeira pedra. Pois bem. Há três semanas resolvi cortar minhas madeixas (odeio essa palavra). Dar uma “repaginada”, como se diz por aí. Queria tirar o corte “hippie-fugi-da-civilização” e aparecer com um look mais moderninho.
Essa última incursão ao cabeleireiro me fez descobrir que lá é um local muito perigoso. Ludibria você. Quando minha cabeleireira terminou o corte e mostrou o espelho, pensei: “Uau, adorei isso minha gente!”. A alegria durou uma lavada. Me diga: por que nossos cabelos nunca ficam iguais aquele do salão de beleza quando estamos em casa?
Pois bem. Em duas semanas o que ficou lindo estava péssimo. Me senti como a irmã do Cebolinha, com aqueles fiozinhos espetados e me solidarizei com a dor do pobrezinho. Afinal, meu cabelo estava agora tão liso e espetado que parecia ter sido passado a ferro. Ou então, dava a impressão de que eu mesma tinha cortado ele com aquelas tesouras sem ponta usadas na escola, depois de um acesso de raiva. Ou de loucura.
Fato é, estava quase me sentindo a “Britney descabelada Spears”, tamanha infelicidade com esse tufo de fios que temos no alto da cabeça. Resolvi que não iria esperar crescer, precisava fazer alguma coisa. Liguei novamente para a cabeleireira na esperança de ouvir uma resposta milagrosa para o caso “Cebolinha”, mas ela me saiu com essa: “Olha, vai ver que seu cabelo está ficando liso!”. O quê? Como assim? Desde quando cabelo tem vida própria?
Voltei ao salão, cabisbaixa e um tanto desesperada. Talvez minha única chance seria cortar tudo muito curtinho e ficar com um look “cogumelão”, tipo o atual da Wanessa Camargo. Sentei na cadeira para mais uma sessão de tosa dos fios. É verdade que o resultado ficou um pouco melhor. Mas eu ando muito desconfiada com os salões de beleza agora. A prova de fogo acontecerá quando eu lavar a cabeça. Daí sim! Estou apreensiva. Qual cabeleira freak vai me restar agora? Tomara que eu não tenha que apelar para o corte Victoria-Deborah-Secco-Beckham. Agora entendo porque a Britney surtou depois de raspara cabeça.
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Luciana Borges é uma jornalista das boas. Adora comprar sapatos e usa brinco de um lado só. Relutou até o fim, mas agora adora sua calça skinny. Ama arrumar as malas e cair na estrada. Ou melhor, no avião. E fala pacas de cinema. Habilidade especial: dar conselhos
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2 comentários:
Lucy,
já me senti como vc... foi horrível... Vivi três meses com o cabelo preso com uma piranha que mudava de cor... só para atirar a atenção da juba descabelada...
entendo sua dor.. força.. três meses e uma ajudinha da Lua Crescente vão trazer de volta suas "madeixas"...
beijos
Eu sou juba descabelada sempre é da minha natureza beleza negra... já desisti dos alisamentos milagrosos e das tintas que não impedem os fios crescerem brancos depois de coloridos, enfim das promessas milagrosas que não me transformaram em uma india com meus cabelos logos negros como a noite...Deixa ele como está...
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