Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
Os últimos dias realmente têm sido uma roda-gigante para mim. O tempo rodando em um instante, quando estava lá em cima de repente tudo despencava e o “lá em cima” já ficava tão distante quanto o “lá embaixo” estava tempos atrás. Prometo não ficar falando dos meus problemas aqui, acho que esse nem é o objetivo. Mas decidi falar desse momento confuso depois do almoço de hoje com a querida Lucy e sua frase poética “a gente se acostuma com tudo, até com as coisas ruins”.
E é verdade. A gente se acostuma quando perde o emprego, acaba um namoro, vai mal na faculdade, morre alguém muito querido. É instintivo do ser humano. A única coisa que acontece é que nunca mais seremos os mesmos. Alguma luzinha se apaga, um pedacinho se quebra, uma tristezinha toma conta daquele coração que era pulsante de alegria.
Mas, da mesma forma, a gente rapidinho se acostuma com as coisas boas, com o bem bom, luxo, glamour, felicidade, mimo... que bom se a vida fosse só isso, né?
3 comentários:
Snif, snif,
Um post sobre a minha reflexão da hora do bandeijão... obrigada Grazi, me senti lisonjeada. E olha que nem foi dos melhores pensamentos esse... heheh
Beijos
Lu
Está na Galileu deste mês: se você ganhar na loteria, vai ficar hiperfeliz durante um tempo, depois tudo volta ao normal - mesmo que o seu padrão de vida tenha aumentado 500 vezes.
Estou tão cansada que se fizesse um post agora, seria uma carta de despedida. rs
bjos
Lucy, seu comentário refletiu minha vida nas últimas semanas.
Cris, darling, podemos fazer a carta juntas, a quatro mãos?
beijo
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