Esmalte da semana: Capuccino

Pelo visto o tema do blog vai virar esmalte...
Esta semana eu fugi do escurão. Era pra eu usar o Allure, mas desisti de última hora. Optei pelo Capuccino, da Impala Evolution. Existe algum problema em usar esmalte vencido, moças? Pq esse venceu há dois anos... Isso que dá ter uma coleção de 40 frascos.

Aliás, vcs viram a maquininha que imprime fotos nas unhas? Achei master uó. Não usaria nem pra fazer homenagem! Deem uma olhada no vídeo:

Esmalte da semana: Charlotte, da Impala

Ahhhhhh... Depois que eu descobri os blogs Não tire bife, ok? e Unha bonita, voltei a ficar viciada em unhas. Eu sempre amei esmaltes, mas nos últimos tempos andava meio desleixada com minhas mãozinhas. Me lembro, há uns 12 anos (25-12=13 aninhos de idade), de ter uma bela coleção que incluia pretos e verdinhos.

Pois é, como ia dizendo, li os dois blogs praticamente inteiros "numa sentada" e no outro dia passei na perfumaria. Saí de lá com mais 4 tubos - dois indicados pelas minhas novas "ídolas": um cinzinha fofo chamado Jackie e o Charlotte, o roxo perolado da foto. Os outros dois são vermelhos.

O primeiro que usei foi o Jackie. A-M-E-I! Várias pessoas me perguntaram o nome da cor. Lucy Borges, inclusive, sequestrou o meu frasco e sumiu do mapa. Não lavei, não cozinhei e não passei e mantive a unha intacta por 6 dias.

Sábado, quase na madruga, resolvi renovar as unhas. Pintei-as com o Charlotte. Não estou acostumada com perolados e cintilantes, então estranhei um pouco a cor... Mas depois amei o efeitinho.

Começa agora, junto com meu novo vicio, a série "Esmalte da semana".

Qual das cores abaixo vocês querem que eu use na próxima semana? O Pintinho gostou do Allure!

Causando estranheza...

Prefiro o verão, mas adoro o inverno para usar as roupas elegantes que ele nos proporciona. Blusas grossas, botas, casacos e... chapéus. Adooooooooooro chapéus. Sempre gostei. Quando pequena tinha um branco, com florzinhas (minha mãe adorava me produzir com roupas, calçados e chapéus estilosos... ), que queria colocar com todas as roupas, no verão e no inverno. Minha tristeza foi quando alguma pessoa que trabalhou em casa o roubou... A paixão por chapéus continuou até eu ter a coragem de comprar o primeiro. Depois dele vieram mais alguns (poucos, a meu ver) e o próximo desejo é um bem claro, que já vi e me apaixonei.

Mas o problema é: brasileiro não tem costume (nem coragem) de usar chapéus, ao contrário dos europeus que, bastou esfriar, já tiram suas produções do armário. Então, quando decido arriscar, fico me sentindo a ET com todo mundo olhando pra mim. Claro que estou em vantagem porque, além de ser alta (o que impõe respeito a qualquer comentário atravessado), minha cabeça fica bem quentinha (ao contrário dos babões que não tem coragem de colocar suas toucas ou chapéus para fora nesse friozinho....). Mas que é difícil ser encarada em todo o lugar que você passa, ah, isso é.... Tento não me reprimir e assumo minha paixão pelos dito-cujos muitas vezes, indo do trabalho à balada.

Enfim, meninas, meu conselho é: coloquem suas toucas, boinas e chapéus para fora do armário e vamos invadir as ruas de nossas cidades nesse inverno. Um brinde ao très chiq!

Pra quem é curioso e quer saber:
Além de proteger a cabeça de dias mais frios, o chapéu também teve um função social e simbólica muito forte ao longo dos séculos. Já foi símbolo hierárquico, cultural e político, e até mesmo religioso. Além de claro, ser um dos queridinhos da moda outono/inverno em quase todas as coleções.

Falta de noção ou o quê?

Paqueras podem constranger? Eu achava que não. Agora acho que sim.

Muitas tentativas depois (tipo umas 20), entrei na academia pensando positivamente em não desistir desta vez do plano "abaixo à mulher-gelatina". As primeiras semanas foram complicadas, porque o sedentarismo, minha gente, quando pega, demora para ir embora. Mas além de ficar fazendo força e suando em público, uma das coisas que sempre me incomodou nessa questão de frequentar a academia é a relação que a gente é obrigado a ter com o instrutor.

Não sei quanto a você, mas eu nunca gostei muito desse contato treinador-aluno. Porque fica aquela pessoa encostandinho em você bem no momento em que se está fazendo careta de dor ou numa posição bizarra. Tem gente que gosta, é verdade. Mas eu sou do grupo "ranzinzas de academia".

Anyway, esquecendo minhas esquisitices jornalísticas-nerds um pouco, lá estava eu indo todo dia diretinho no horário da manhã - junto com os vovôzinhos e vovózinhas, adolescentes e pessoas tão sedentárias quanto eu - até que algo começou a ficar estranho. O Sr. Instrutor foi ficando "amiguinho" demais da minha pessoa.

- Ah, mas porque você não veio ontem? Só porque está ficando com tudo em cima não vem mais na academia? (risinho maroto depois, aquela cara de Joey Tribbiani quando paquera alguém)

E depois...

- Ah, se precisar de alguma coisa é só chamar. Estala os dedos que eu vou pegar água para você, não precisa descer da esteira! (novamente risinho maroto e a cara de Joey Tribbiani quando paquera alguém).

"Oi? Como é? Não estou entendendo?". Começou a passar pela minha cabeça, então, que a coisa tinha estava ultrapassando aquela linha do "bom dia, tudo bem?", que é básico das pessoas educadas. Sabe quando você não bota fé que aquilo tá acontecendo? "Espera aí: tanta menina fazendo academia aqui comigo, com seus shortinhos combinando com a meia, o tênis e a faixa do cabelo e eu - vestida com a camiseta preta do U2 e uma calça pra lá de velhinha estou recebendo semi-cantadas??". Não, não, não. Ignorei, neguei. Achei que não deveria entrar nessa egotrip e fui deixando o papinho pra lá.

O caso é, minha gente, que estou agora numa mega saia-justa. O Ser-humano-instrutor foi passando do limite até me constranger. Na última vez, veio dizer que estava com "ciúmes" porque e tinha passado "muito tempo" conversando com um outro aluno da musculação.

- Demorou no exercício, hein? A conversa tava boa? - ele perguntou com cara séria.

- HELLOOOOO??? HELLOOOOO??? Que falta de noção, meu amigo!

Pior que fiquei com uma cara de tacho tão grande depois da frase que nem deu tempo de responder nada para acabar com aquela conversa. O cidadão falou seu gracejo, foi-se embora para outro canto e fiquei eu com metade da perna pra cima olhando para o nada.

A questão é: não importa se eu sou comprometida com outra pessoa ou não. Existe uma situação aí que fica complicada com esse tipo de comportamento. Eu até já dei uma gelada no assunto e dai sabe o que aconteceu? O ser-humano começou a me tratar mal. Tipo: profissionalismo zero. Duvido muito que se eu estivesse no status "single and fabulous" agora ia achar essa situação engraçada ou interessante. Ou será que estou errada?

E a lei de Murphy ataca novamente...

Computador não funciona. "Puxa, que sorte, estou com o notebook aqui", Enquanto meu computador passa por uma ajuda (meia boca) do Help Desk é o note que vai salvar meu dia de trabalho. Mas a bateria está no fim. "Preciso ligá-lo na tomada para recarregar". E onde é a tomada? Claro que embaixo da minha mesa, bem lá no fundo. Resultado: terei que me agachar e, literalmente, ir pra baixo da mesa para ligá-lo. "Ah, mas tudo bem. Estou de calça jeans e será bem rapidinho, ninguém vai ver".

- Droga de tomada. Não entra o carregador do notebook. Que saco!

- Ei, Graziela. Sai debaixo da mesa.

“Ah, como alguém ousa ficar zoando comigo”, penso cá com meus botões.

- Ei, Grazi, venho te visitar e você embaixo da mesa.

“Pootz, é voz de homem. Não é uma voz comum. Quem será? Acho que não quero olhar”. Mas devo olhar. E me assusto. “Por que? Por que?”. Meu amigo, que fazia algum tempo que eu não o via, decide aparecer no trabalho bem no dia em que estou debaixo da mesa, toda descabelada e virada com o popô pra cima. Claro, isso ia acontecer comigo.

- Ah, não acredito. Oiiiiiiii. Quanto tempo! Pô, mais olha que situação você me encontra. Vai embora e volta outro dia.

- Imagina, Grazi. É assim mesmo.


“Não, realmente não é assim MEEESMO. Você ficar de popô para a lua e alguém ver essa cena patética”. Mas, como estou acostumada a sempre encenar situações cômicas (em que eu sou a personagem principal, claro!), lido bem com a situação, tiro o foco do assunto e o papo ainda termina com meu amigo indo embaixo da minha mesa e ligando a porcaria do carregador pra mim. Claro, né?